Santana Lopes admite eleger três deputados nas europeias

Santana explicou objectivos da Aliança para as europeias: "vitória pequena" é um deputado, "vitória média" é dois, "boa vitória" é três.

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Santana Lopes apresentou no Porto a lista da Aliança ao Parlamento Europeu MIGUEL MANSO

O presidente da Aliança, Pedro Santana Lopes, assumiu esta sexta-feira que uma “boa vitória” nas europeias será a eleição de três deputados, considerando Portugal “bom aluno de mais” em Bruxelas.

“Uma vitória pequena é ter representação, uma vitória média diria que é eleger dois deputados e uma boa vitória é eleger três deputados”, disse o líder da Aliança na inauguração da sede do partido no Porto e apresentação da lista de candidatos as eleições para o Parlamento Europeu, marcadas para 26 de Maio.

Recordando que há sondagens a dar-lhe 1% e outras 4%, Santana Lopes disse acreditar ser possível obter uma “boa vitória” e garantiu que os candidatos do partido vão lutar muito e andar por todo o país.

A lista da Aliança às europeias é liderada por Paulo Sande, que foi assessor do Presidente da República e chefe da delegação do Parlamento Europeu em Portugal, aparecendo em segundo lugar o vice-presidente do partido Bruno Ferreira Costa e, em terceiro, a empresária Maria João Moreira que é irmã do presidente da Câmara Municipal do Porto.

Os outros lugares da lista da Aliança incluem Daniela Antão (Lisboa), João Gonçalves (Lisboa), Paula Pacheco (Açores), Luís Guerreiro Lopes (Madeira), Maria José Núncio (Setúbal), Rui Miguel ribeiro (Braga) e Joana White (Viana do Castelo).

O presidente da Aliança contou que, inicialmente, sugeriram-lhe ser candidato por todo o seu percurso, confessando que não quis ser o cabeça de lista porque o seu objectivo é trazer “gente nova” para a política, permitindo que ela se renove. Os candidatos são "gente nova" e que não têm tido intervenção política, referiu, acrescentando que é isso que os portugueses querem.

Já sobre o principal repto que quer lançar a Bruxelas, Santana Lopes adiantou que o propósito é convencer a Europa a negociar com Portugal um grande programa de apoio ao crescimento económico.

“A minha grande tarefa é convencer os portugueses em geral que este tem de ser o grande desígnio nacional. Se crescermos o que crescem os países de Leste, muitos deles 4%, nós resolvemos a grande maioria de problemas”, considerou.

Na sua opinião, Portugal tem sido “bom aluno de mais” em Bruxelas porque acata com “demasiada subserviência as orientações daqueles senhores” que querem que o país corte e, com isso, quem sofre é a economia. “Não se preocupam com a estrada necessária para chegarmos ao nível médio de rendimentos do resto dos cidadãos europeus”, frisou.

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