Dior celebra os rebeldes anos 1950 numa Semana da Moda sem Lagerfeld

Maria Grazia Chiuri inspirou-se nos anos 1950 com saias e casacos de aba larga.

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Reuters/STEPHANE MAHE
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Christian Dior iluminou a passerelle da Semana da Moda de Paris com uma celebração aos anos 1950, numa altura em que os designers prestam um tributo a Karl Lagerfeld.

Nesta semana francesa, haverá estreias como as das marcas Lanvin e Nina Ricci, mas todos os olhos estarão na última colecção de Karl Lagerfeld para a Chanel, a marca que o alemão transformou num império do luxo. Lagerfeld morreu na semana passada aos 85 anos, e seus últimos designs para a Chanel serão conhecidos no próximo dia 5 de Março. Antes, a Fendi, com a qual o designer também colaborou durante décadas, já prestou homenagem na passada semana, em Milão.

Na Dior, uma das maiores griffes do conglomerado de luxo LVMH, a designer Maria Grazia Chiuri inspirou-se nos anos 1950 com saias e casacos de aba larga ou em estilo poncho, presos à cintura. Alguns looks apresentavam casacos de cabedal com saias mais onduladas e com bolinhas, enquanto os estampados quadriculados em vermelho, verde e preto dominaram outras roupas. Chiuri disse à Reuters que se inspirou naquele período, quando esteve a preparar a retrospectiva da maison para o museu britânico Victoria & Albert, que está patente até ao Verão

Chapéus de chuva, botas grossas e os estampados remetem para o que os jovens britânicos vestiam naquela altura. Chiuri também revisitou as saias plissadas e compridas, assim como os tecidos transparentes.

A designer prestou a sua homenagem a Lagerfeld ao chamá-lo o “alquimista da elegância e da beleza”, explicou numa nota de imprensa. “Fiquei muito honrada por conhecê-lo no início da minha carreira na Fendi”, declarou, acrescentando que a sua morte é um “momento para reflexão” sobre o passado e o futuro da moda.

No espectáculo da Dior, onde as actrizes Jennifer Lawrence e Lily Collins se sentaram na fila da frente, os convidados também prestaram homenagem às qualidades únicas de Lagerfeld. A ex-ministra francesa Segolene Royale elogiou “a sua maneira louca de pensar, a sua liberdade de expressão, a sua criatividade constantemente renovada em todas as artes ligadas à moda”.

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