Estudantes pagaram 377 euros mensais por quarto em Lisboa através de plataforma online

Preços subiram em Lisboa e no Porto e mantiveram-se estáveis em Coimbra, conclui a plataforma Uniplaces.

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Protesto contra a falta de alojamento acessível em Lisboa Nuno Ferreira Santos

O preço médio pago em 2018 por estudantes pelo arrendamento de um quarto em casas partilhadas em Lisboa foi de 377 euros, o que representa uma subida de 8,6% em relação ao ano anterior, revelou esta terça-feira a plataforma online Uniplaces.

Os números apresentados têm como base os contratos de arrendamento celebrados na plataforma e informações disponibilizadas pelos estudantes no momento das reservas, ao longo de 2018.

Os valores médios apresentados referem-se apenas ao arrendamento de quarto privado em casa partilhada, a modalidade de arrendamento mais procurada pelos estudantes.

Em Portugal, Lisboa continua a ser a cidade mais procurada pelos estudantes nesta plataforma, que divulga periodicamente os dados referentes ao arrendamento a estudantes também nas cidades do Porto e de Coimbra.

Cerca de 81% dos estudantes que procuraram alojamento em Lisboa preferiram arrendar um quarto privado numa casa partilhada, 18% optaram pelo arrendamento de uma casa completa e apenas 1% escolheu uma cama em quarto partilhado.

No Porto, o valor médio de arrendamento de um quarto privado numa casa partilhada foi de 287 euros, número que se traduz num aumento de 33 euros face ao ano anterior.

"Continua a ser mais barato estudar a norte do país, pelo que a parcela de estudantes que opta pelo arrendamento de casa completa sobe para 29%, com cerca de 69% dos estudantes a manter a preferência pelo arrendamento de quarto privado em casa partilhada", destacou a Uniplaces.

Coimbra representa a zona do país onde o alojamento dirigido a estudantes é mais barato. O valor médio para o arrendamento de quarto privado em casa partilhada foi 200 euros em 2018, número que se manteve estável face aos dados do ano anterior.

Os estudantes internacionais representaram mais de 88% das reservas feitas em Portugal, percentagem que aumentou face ao ano anterior, com as nacionalidades brasileira, italiana e francesa a dominarem as reservas no país.

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