O Óscar de Melhor Realização foi para Alfonso Cuarón

Roma é uma história pessoal do realizador mexicano.

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LUSA/Aaron Poole / AMPAS / HANDOUT

Alfonso Cuarón ganhou o Óscar de Melhor Realização pelo trabalho em Roma. No ano passado, este prémio foi para o compatriota mexicano Guillermo Del Toro, por A Forma da Água, que foi quem entregou a estatueta. "Este nome eu sei pronunciar", disse Del Toro antes de chamar o amigo ao palco.

Roma, um filme a preto e branco que é uma produção Netflix, conta uma história baseada nas memórias de infância do realizador, mais especificamente de Liboria "Libo" Rodríguez, a empregada da sua família enquanto estava a crescer na Cidade do México nos anos 1970. O último filme de Cuarón, Gravidade, tinha saído em 2013. Desta feita, em vez de trabalhar com o habitual Emmanuel Lubezki, foi ele o seu próprio director de fotografia (e ganhou um Óscar por isso nesta cerimónia). Já tinha ganho, em 2014, os Óscares de Melhor Realização e Melhor Montagem, por Gravidade, tendo antes sido nomeado por E a Tua Mãe Também e Os Filhos do Homem.

Nesta categoria estavam também nomeados Spike Lee, por BlacKkKlansman - O Infiltrado, o polaco Pawel Pawlikowski, por Guerra Fria, outro filme a preto e branco, o grego Yorgos Lanthimos, por A Favorita, e Adam McKay, por Vice.

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