Morreu Frederico Rosa, antigo jogador da selecção

Defesa central chegou a ser campeão nacional por duas vezes. Aos 61 anos, não resistiu a doença prolongada.

Foto
Frederico (à esquerda), ao lado de Humberto Coelho, após um jogo do Benfica DR

Frederico Nobre Rosa, no futebol apenas conhecido como Frederico, morreu neste domingo, aos 61 anos. Defesa que se destacou em clubes como o Boavista e o Benfica, chegou a representar a selecção nacional e a participar num Campeonato do Mundo.

Na década de 1980, Frederico cumpriu quatro épocas com a camisola do Benfica, antes de se mudar para o Estádio do Bessa, assumindo-se como capitão de equipa. Foi nesse período que foi convocado para o Mundial de 1986, no México, onde realizou três jogos pela selecção nacional.

No total, o jogador que foi formado na CUF e no Barreirense cumpriria 18 internacionalizações (com cinco golos) e, depois da passagem pelo Boavista, entre 1983 e 1991, ainda representaria o V. Guimarães, o Estrela da Amadora e o Leixões, encerrando a carreira em Matosinhos, com 38 anos.

Nos últimos tempos, o estado de saúde do defesa central (que foi duas vezes campeão nacional e ganhou três Taças de Portugal) tinha-se deteriorado, acabando por não resistir a uma doença prolongada.

O presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, já reagiu à notícia: "Em meu nome pessoal e de todos os benfiquistas apresento as mais sentidas condolências à família de Frederico. Foi com profunda tristeza que tomámos conhecimento do seu falecimento, e para sempre ficará na memória de todos as qualidades de um defesa central internacional de enorme qualidade", assinalou.

Um pouco mais tarde, foi a vez de o presidente da Federação Portuguesa de Futebol exprimir votos de pesar. "Jogador sóbrio e eficaz nos campos, Frederico deixa-nos um legado de resiliência, discrição e grande dignidade na sua vida pessoal. Em meu nome pessoal e em nome da FPF gostaria de enviar os nossos mais profundos votos de pesar à família enlutada, amigos, antigos colegas e clubes que tão dignamente representou", escreveu Fernando Gomes.

Sugerir correcção
Comentar