Direito de resposta: “Oposição promete escrutínio feroz à Associação Dias da Dança”, publicado na edição Porto de dia 13 de Fevereiro 2019

Em julho de 2014 fui escolhido por concurso público para diretor artístico do Teatro Municipal do Porto. Era até então Presidente da Associação Cultural Materiais Diversos. Ao assumir as novas funções e antes de tomar qualquer decisão de programação, desvinculei-me da associação a que pertencia.

Nem legal nem eticamente, devia a associação de que fiz parte e que é um importante e reconhecido player no panorama artístico nacional, ficar impedida de prestar serviços ao Município do Porto.

Quando o PÚBLICO escreve que “um dia antes de ser aprovado o subsídio à associação (Dias da Dança), que tem sede no Rivoli, a autarquia fez um contrato de aquisição de serviços no valor de 30 mil euros com a Associação Cultural Materiais Diversos da qual Tiago Guedes era o representante”, desinforma e difama, ocultando que tal valor se refere a uma co-produção de um novo espectáculo de um artista que a associação representa.

Sou levado a admitir que a jornalista desinformou os seus leitores com plena consciência de que o estava a fazer, tanto mais que lhe atendi o telefone nos dias anteriores à publicação da notícia, nunca me tendo abordado sobre o assunto. Nas questões que enviou, por escrito, à Câmara do Porto, também não colocou qualquer questão relacionada com essa associação.

Quanto às demais matérias da mesma notícia, não me compete fazer a defesa da honra da Câmara Municipal e da Associação Dias da Dança, admitindo que o esclarecimento entretanto publicado pelo jornal PÚBLICO tenha ajudado a que se percebesse que as insinuações infundadas assinadas pela jornalista Margarida Gomes não vingaram.

Tiago Guedes

Director Artístico do Teatro Municipal do Porto — Rivoli e Campo Alegre

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