CP recebe cinco candidaturas para fornecimento de comboios

Na corrida estão as empresas Patentes Talgo SLU, Standler Service Nederland, Construciones y Auxiliar de Ferrocarriles, Alstom Transporte e Siemens Mobility Unipessoal.

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Andre Rodrigues

A CP – Comboios de Portugal recebeu cinco candidaturas para o fornecimento de 22 comboios, tendo a decisão que ser tomada no prazo de 44 dias a contar de terça-feira passada, foi hoje anunciado.

“No dia 12 de Fevereiro terminou o prazo de apresentação de candidaturas tendo a CP – Comboios de Portugal recebido cinco candidaturas”, anunciou hoje, em comunicado, a empresa pública.

As candidaturas foram das empresas Patentes Talgo SLU, Standler Service Nederland, Construciones y Auxiliar de Ferrocarriles, Alstom Transporte e Siemens Mobility Unipessoal. De fora fico a empresa chinesa que havia manifestado interesse, tal como noticiou o PÚBLICO.

O júri do concurso vai agora proceder à análise das candidaturas, “sendo admitidos à fase seguinte todos os candidatos que cumpram os requisitos de capacidade técnica e financeira”.

A decisão será tomada no prazo de 44 dias a contar da data do fim do prazo para a apresentação de candidaturas.

“Os candidatos que vierem a ser admitidos vão receber, em simultâneo, um convite à apresentação de propostas para o fornecimento do material circulante a adquirir pela CP”, indicou a empresa.

Em Setembro de 2018, o Conselho de Ministros aprovou o plano de aquisição de 22 comboios regionais para a CP, no valor de 168,21 milhões de euros, tendo o ministro da tutela considerado, na altura, que este “é um marco histórico”.

Na conferência de imprensa que decorreu após a reunião do Governo, o ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, disse que este "é um marco histórico para a CP" já que é "a primeira vez em cerca de 20 anos que a CP vai ter um plano de aquisição de novo material circulante".

Pedro Marques adiantou ainda que a entrega do material circulante ocorrerá entre 2023 e 2026.

Cerca de dois terços deste investimento serão suportados com fundos comunitários e o outro terço com financiamento do Fundo Ambiental, explicou o ministro do Planeamento e das Infraestruturas.

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