Primeiro Pep Guardiola goleou, depois defendeu Maurizio Sarri

Goleada do Manchester City (6-0) agravou fase negativa do Chelsea. Cristiano Ronaldo marcou no triunfo da Juventus. Na Liga espanhola, o Barcelona empatou em Bilbau e perdeu vantagem para o Real Madrid

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Reuters/CARL RECINE

Não foi um jogo qualquer e não foi um resultado qualquer. No duelo entre os dois últimos campeões de Inglaterra, o Manchester City aplicou uma goleada expressiva ao Chelsea (6-0), que caiu para a sexta posição e viu agravar-se a fase negativa que atravessa. Os “blues” nunca estiveram na discussão do resultado e averbaram a terceira derrota consecutiva no campeonato em jogos fora (12 golos sofridos e zero marcados).

Sterling, Agüero (2) e Gündogan colocaram o marcador em 4-0 em apenas 25 minutos. Na segunda parte Agüero completou o “hat-trick” (tornou-se no melhor marcador da história do City no campeonato) e Sterling “bisou” para completarem um resultado que levantou algumas dúvidas sobre a continuidade de Maurizio Sarri no comando técnico do Chelsea. “As pessoas não percebem quão difícil pode ser o primeiro ano [no futebol inglês]. A minha primeira época aqui foi difícil. As pessoas pensam que é só comprar jogadores, chegar aqui e ganhar, mas é necessário tempo. Tudo depende da crença dos donos dos clubes”, sublinhou Guardiola, após a partida, em defesa de Sarri.

O técnico italiano, por seu lado, mostrou-se mais preocupado com o desempenho da equipa do que com o seu futuro: “Não é o meu trabalho decidir se continuo ou não. Quero perceber o que aconteceu. Nos últimos três jogos fora jogámos muito mal e por isso temos de pedir desculpa”, frisou Sarri. “Foi uma das piores noites da minha carreira. É difícil explicar o que aconteceu”, corroborou o internacional espanhol Azpilicueta. É preciso recuar até Abril de 1991 para ver um resultado tão pesado sofrido pelo Chelsea, quando os “blues” perderam fora por 7-0 com o Nottingham Forest.

Em Espanha, o Barcelona empatou pela segunda jornada consecutiva e tem agora apenas seis pontos de vantagem sobre o Real Madrid. Na visita ao Athletic Bilbau, e após ter visto os “merengues” vencerem o “derby” de Madrid, a equipa de Ernesto Valverde passou por algumas dificuldades – e pode agradecer ao guarda-redes Ter Stegen pelo ponto conquistado no País Basco.

Cristiano Ronaldo contribuiu com um golo e uma assistência para a vitória da Juventus no terreno do Sassuolo (0-3), marcando o regresso dos campeões às vitórias na Liga italiana, após empate na ronda anterior perante o Parma. Khedira fez o golo que dava vantagem aos “bianconeri” ao intervalo, e na segunda parte o internacional português fez o 0-2 de cabeça. Nos derradeiros minutos da partida, Cristiano Ronaldo fez a assistência para Emre Can estabelecer o resultado final – que permitiu à Juventus repor em 11 pontos a vantagem sobre o Nápoles, segundo classificado.

O Milan recebeu e venceu o Cagliari por 3-0 (golos de Ceppitelli na própria baliza, Lucas Paquetá e Piatek) e segue na quarta posição.

Com os portugueses Gelson Martins e Rony Lopes no “onze” (Adrien Silva entrou aos 68’), o Mónaco desperdiçou a oportunidade de sair da zona de despromoção ao deixar escapar por duas vezes a vantagem no terreno do Montpellier. No terceiro jogo de Leonardo Jardim desde que regressou ao Mónaco, o final foi de emoções fortes. Quando a equipa vencia por 1-2, Glik teve uma entrada imprudente para penálti, e foi necessária a tecnologia de linha de golo para validar o golo. O guarda-redes Subasic adivinhou o lado e defendeu a dois tempos o remate de Delort, mas a bola passou o suficiente a linha de golo, para dar o 2-2 ao Montpellier.

O PAOK de Salónica reforçou o comando na Liga grega, ao derrotar por 3-1 o Olympiacos, equipa treinada pelo português Pedro Martins, que assim passa a estar a nove pontos. Vieirinha marcou o primeiro golo do PAOK, e Podence fez o golo do Olympiacos.

Na Turquia, o Galatasaray – adversário do Benfica na quinta-feira, para os 16 avos-de-final da Liga Europa – recebeu e venceu o Trabzonspor por 3-1.

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