Inglaterra ganha em Dublin e assume favoritismo

Com uma vitória justa no Aviva Stadium (32-20), os ingleses ficam em vantagem para recuperaram o Torneio das Seis Nações.

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Reuters/CLODAGH KILCOYNE

Os irlandeses entraram em campo como favoritos, detentores do título e com uma sequência de 12 vitórias consecutivas em casa, mas uma exibição consistente e poderosa da Inglaterra chegou para surpreender a selecção comandada pelo neozelandês Joe Schmidt. Com a vitória com ponto de bónus ofensivo na Irlanda (32-20), os ingleses, que tinham perdido seis dos últimos sete jogos realizados em Dublin no Torneio das Seis Nações, passam a ser os principais favoritos à vitória da 125.ª edição da competição de râguebi.

Após um primeiro semestre de 2018 muito negativo (seis derrotas consecutivas), a Inglaterra mostrou em Dublin que terá que ser levada muito a sério no Mundial 2019, que terá início a 20 de Setembro, no Japão. A equipa liderada pelo australiano Eddie Jones esteve muito bem no jogo ao pé e, com um “pack” avançado poderoso fisicamente, alcançou o que apenas a Austrália, em Junho do ano passado, tinha conseguido nos últimos 19 jogos: uma vitória contra os irlandeses.

Com uma boa circulação de bola, o “XV da Rosa” marcou o primeiro ensaio ao fim de 92 segundos (Jonny May), mas após um bom trabalho dos avançados irlandeses, Cian Healy colocou aos 25’ os "verdes" pela primeira vez na frente: 10-7. Porém, tal como o francês Huget na véspera contra o País de Gales, Stockdale também deixou fugir uma bola dentro da sua área de ensaio e Daly faz um ensaio fácil para os ingleses. Na “bola de jogo” da primeira parte, uma penalidade de Owen Farrell colocou a Inglaterra com sete pontos de vantagem (10-17).

Na segunda parte, três pontos de Johnny Sexton ainda reequilibraram o resultado (13-17), mas dois ensaios de Henry Slade e mais uma penalidade de Farrell (13-32) acabaram com as esperanças dos irlandeses, que ainda reduziram a diferença final com um ensaio de Cooney no último minuto (20-32).

Na outra partida, apesar de uns maus dez minutos finais, a Escócia confirmou o favoritismo em Edimburgo e bateu a Itália, por 33-20. No Estádio de Murrayfield, uma penalidade de Tommaso Allan colocou os “azzurri” na frente aos 9’ (0-3), mas dois ensaios de Blair Kinghorn antes do intervalo colocavam os britânicos com uma vantagem de 12-3.

Comandados por Gregor Townsend, 12 dos 15 titulares alinham no Edinburgh Rugby ou nos Glasgow Warriors, e com mais dois ensaios de jogadores das linhas-atrasadas a Escócia acabou com as esperanças italianas: O defesa Stuart Hogg fez o terceiro ensaio da partida; Blair Kinghorn completou o seu hat-trick no jogo.

Em cima da hora de jogo, o suplente Chris Harris colocou a diferença em trinta pontos (33-3) e, após Simon Berghan ver um cartão amarelo aos 70’, os italianos aproveitaram a superioridade numérica para marcarem três ensaios (Palazzani, Padovani e Esposito), fixando o resultado final em 33-20.

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