Regulador alerta para "utilização abusiva do nome da ERSE" na angariação de clientes

A entidade reguladora da energia alertou que há quem se identifique como seu colaborador para aceder às facturas de clientes de electricidade e gás natural.

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A ERSE é presidida por Cristina Portugal daniel rocha

A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) publicou esta sexta-feira mais um alerta sobre más práticas comerciais no mercado liberalizado. Em causa está a “utilização abusiva do nome da ERSE” na angariação de clientes.

A entidade reguladora refere que há casos em que alguém bate a uma porta e, dizendo ser colaborador da ERSE, pede a quem lá mora que “mostre a sua factura de electricidade ou de gás natural, ou outros elementos de identificação pessoal, para poder ver o seu contador ou baixar o valor da sua factura”.

“Não acredite!”, diz a ERSE no alerta, recordando que “não vende energia, nem procura os consumidores em suas casas para ver os contadores ou as facturas recebidas”.

Tratando-se de uma entidade pública, a ERSE “só comunica directamente com consumidores que antes a tenham contactado”, salienta a entidade presidida por Cristina Portugal.

Lembrando aos consumidores que devem exigir sempre a identificação a quem os abordar e jamais mostrar ou partilhar informação pessoal sem primeiro confirmar a identidade e a actividade de quem o contacta”, a ERSE remete ainda para outro alerta que fez relativamente a angariações “sob identidade de terceiro”.

Neste caso, os consumidores são abordados por alguém se identifica como sendo de determinada “empresa da electricidade” ou “empresa do gás”, pedindo-lhe que que mostre a sua factura ou os elementos de identificação pessoal.

O consumidor deve pedir “sempre a quem o abordar que mostre um elemento de identificação (de preferência com fotografia) que comprove a que entidade pertence” e recusar disponibilizar informação “se não tiver segurança sobre quem tem à sua frente”, frisa a ERSE.

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