Portugal tenta pela terceira vez chegar à fase final da Taça Davis

João Sousa é a principal figura da selecção portuguesa no Cazaquistão.

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João Sousa LUSA/LUKAS COCH

Apesar das polémicas quanto à alteração do formato da centenária competição e pontuais ausências de alguns tenistas de renome, nenhuma das 24 selecções que esta sexta-feira e sábado disputam a eliminatória de qualificação vai querer desaproveitar a oportunidade de estar na fase final da Taça Davis. Para Portugal será a terceira vez que tenta aceder a essa primeira divisão do ténis mundial, mas as dificuldades com que os tenistas lusos vão deparar-se no Cazaquistão são muitas.

Os cazaques apresentam os seus dois melhores representantes, o experiente Mikhail Kukushkin (31 anos e 55.º no ranking mundial) e o promissor Alexander Bublik (21 anos e 171.º) para os singulares do primeiro dia. Ambos têm competido muito pouco neste início de época (perderam na primeira ronda do Open da Austrália), mas têm o sempre importante factor casa e a experiência de terem estado por cinco vezes no Grupo Mundial a seu favor. No entanto, a motivação é igual para os dois lados.

"Não vamos dar 100%; vamos dar 200% para alcançar o nosso objectivo e estamos confiantes que podemos fazer história. Acredito nos meus jogadores, estamos em boa forma, fizemos uma boa preparação a faremos tudo para vencer esta eliminatória", afirmou Rui Machado, que se estreia no comando da selecção, sucedendo a Nuno Marques.

Para o optimismo de Machado conta igualmente os bons resultados recentes de João Sousa (39.º) no Open a Austrália, ao chegar à terceira eliminatória de singulares e meias-finais de pares, que abre a eliminatória (esta sexta-feira, 8h em Portugal) defrontando Alexander Bublik. No segundo singular a ter lugar no rápido court instalado no National Tennis Center, em Astana, Pedro Sousa (101.º) terá a tarefa de contrariar o favoritismo de Kukushkin.

"Os nossos jogadores estão bastante confortáveis no piso escolhido pelo Cazaquistão, que é teoricamente o que mais gostam, embora eles sejam igualmente bons em terra batida. A bola é a oficial da Federação Portuguesa de Ténis, do Open do EUA e há vários torneios em Portugal, challenger e future, que se disputam com esta mesma bola, que é também a preferida do João", adiantou o capitão de Portugal.

A tripla jornada de sábado, abre (6h em Lisboa) com o encontro de pares, para o qual foram anunciadas as habituais duplas de cada selecção: João Sousa ao lado de Gastão Elias frente a Aleksandr Nedovyesov e Timur Khabibulin.

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