Erasmus teve a maior participação de sempre em 2017. E 21 mil portugueses contribuíram para isso

Em Portugal, os 410 programas de mobilidade mobilizaram 36,78 milhões de euros. Foi da Universidade do Porto que partiram mais alunos.

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LUSA/PATRICK SEGGER

O Programa Erasmus+, de apoio à mobilidade de estudantes universitários, registou em 2017 a maior participação de sempre, abrangendo quase 800 mil pessoas nos países participantes, 21 mil dos quais em Portugal, anunciou esta quinta-feira a Comissão Europeia.

Segundo um relatório divulgado esta quinta-feira, a União Europeia (UE) aumentou, em 2017, o financiamento do programa em 13% face ao ano anterior, passando para 2,6 mil milhões de euros. Em Portugal, os 410 programas de mobilidade em que participaram 20.854 pessoas mobilizaram 36,78 milhões de euros. 

Em 2017, o programa Erasmus+ concedeu apoio a mais de 750 mil pessoas, para poderem estudar, receber formação ou fazer voluntariado no estrangeiro, o que representa um aumento de 10% em relação a 2016. Ao todo, foram envolvidas 84.700 organizações e 22.400 projectos e 797 mil pessoas no conjunto dos países envolvidos.

Além disso, o programa financiou a cooperação entre os estabelecimentos de ensino, as organizações de juventude e as empresas, tendo investido, neste sector, 12,2 milhões de euros em Portugal, financiando 65 projectos que envolveram 384 organizações.

Portugal enviou, no ano escolar 2016/2017, 9132 estudantes para estudar no estrangeiro e 2354 docentes ou formadores, tendo recebido, respectivamente, 14.306 e 3.825.

Foi da Universidade do Porto que partiram mais alunos em Erasmus, seguindo-se a de Lisboa e a de Coimbra, com a Espanha, a Itália e a Polónia a encabeçarem os destinos mais escolhidos. A nível europeu, a França, a Alemanha e a Espanha foram os três países que mais pessoas enviaram no regime de mobilidade e a Espanha, a Alemanha e o Reino Unido os três destinos mais populares.

A cobertura geográfica do programa passou de 11 países em 1987 para 33 actualmente (os 28 Estados-Membros da UE, assim como a Turquia, a antiga República jugoslava da Macedónia, a Noruega, a Islândia e o Listenstaine). O programa está também aberto a países parceiros em todo o mundo.

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