Há exactamente um ano, Tiger Woods apresentou-se no Farmers Insurance Open, em Torrey Pines, San Diego, Califórnia, sem saber o que esperar de 2018. Vinha de quatro operações nas costas (incluindo, por último, uma fusão espinhal), jogara apenas um torneio no PGA Tour nos últimos dois anos e a incógnita, aos 42 anos, estendia-se à própria possibilidade de continuar a competir. Afinal, culminaria em Setembro uma época com 18 torneios vencendo o Tour Championship em Atlanta, Georgia, o primeiro triunfo desde 2013 e o 80.ª da sua carreira no PGA Tour – está agora a duas de igualar o recordista Sam Snead (1912-2002).

É precisamente o Farmers Insurance Open – que ele venceu por sete vezes (1999, 2003, 2005, 2006, 2007, 2008 e 2013), tendo sido ainda em Torrey Pines que conquistou o seu 14.º e último major até à data, no Open dos EUA de 2008 – que assinala nesta quinta-feira o seu regresso a provas oficiais, noutro estado físico e mental comparado com o ano passado. "Muito diferente", disse Woods. "Este ano tenho um melhor entendimento do que posso e não posso fazer. Não há a incerteza que havia no início do ano passado. Jogar sete torneios em nove semanas foi qualquer coisa, mas o corpo resistiu melhor do que eu pensava, embora tenha ficado bastante cansado no final”, explicou.

Actualmente o 13.º mundial, Woods admite a incapacidade já de treinar na medida em que o fez no passado, pelo que tem trabalhado mais na parte física. “Não esperava jogar tanto em 2018, e não estava preparado. Fora de época passei muito tempo no ginásio e fiquei muito mais forte, sinto que as minhas pernas estão lá onde precisam estar.”

Tiger Woods é um dos 156 concorrentes no Farmers Insurance Open, uma prova dotada com 7,1 milhões de dólares em prémios (€6,2 milhões) e cujo campeão em título é o australiano Jason Day (12.º mundial). Do "top-10" mundial, cinco jogadores: Justin Rose (1.º), Xander Schaufelle (6.º), John Rahm (7.º), Rory McIlroy (8.º) e Tony Finau (10.º).