Nascimentos terão aumentado em 2018

No ano passado foram feitos mais 674 exames do que em 2017, revela o "teste do pezinho". Bragança, Portalegre e Guarda foram os distritos com menos natalidade.

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Nelson Garrido

Perto de 87 mil crianças nasceram em Portugal em 2018, um ligeiro aumento face a 2017, segundo dados do Instituto Nacional Ricardo Jorge baseados no rastreio neonatal do "teste do pezinho", que cobre quase a totalidade de nascimentos.

Em 2018, foram estudados no âmbito Programa Nacional de Diagnóstico Precoce 86.827 recém-nascidos, mais 674 do que em 2017, ano em que foram realizados 86.180 testes, adiantam os dados divulgados esta sexta-feira."Trata-se de um aumento ligeiro, mas nos últimos cinco anos apenas em 2016 foram estudados mais bebés (87.577)", refere o Instituto Ricardo Jorge.

O maior número de testes foi realizado no distrito de Lisboa (25.672), seguido do Porto, com 15.699 testes, e Braga, com 6.692. Os distritos com menos testes feitos foram Bragança (596), Portalegre (681) e Guarda (770). Agosto foi o mês que registou o maior número de exames feito (8.044), enquanto Fevereiro foi o que teve menos registos (6.199).

Em 2017, foram estudados 86.180 recém-nascidos, menos 1.397 do que em 2016, uma diminuição que ocorreu após três anos consecutivos de aumento de nascimentos, segundo os "testes do pezinho" então realizados. O rastreio é realizado a partir do terceiro dia de vida do recém-nascido, através da recolha de algumas gotículas de sangue no pé da criança, e permite diagnosticar algumas doenças graves que clinicamente são muito difíceis de diagnosticar nas primeiras semanas de vida - e que mais tarde podem provocar atraso mental, alterações neurológicas graves, alterações hepáticas ou até situações de coma.

O Programa Nacional de Diagnóstico Precoce cobre a quase totalidade de nascimentos, sendo um indicador relativo à natalidade em Portugal, embora o teste não seja obrigatório.

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