Há seis restaurantes de Lisboa que merecem 3 Garfos
Foram premiados 150 restaurantes, de 1 a 3 Garfos, um novo recorde para o concurso Lisboa à Prova. Henrique Sá Pessoa é um dos chefes que mantêm a distinção máxima e o Epur é a grande novidade entre as estrelas da gastronomia lisboeta.
Seis restaurantes de Lisboa conquistaram o a distinção 3 Garfos do concurso Lisboa à Prova, ou seja, menos dois do que no ano passado. Há diferenças neste top, a começar pela entrada directa do novo restaurante de Vincent Farges, o Epur. Mantêm-se Feitoria, de João Rodrigues (que tem também uma estrela Michelin), Alma, de Henrique Sá Pessoa (duas estrelas Michelin), o Panorama do Hotel Sheraton, o River Lounge, e o Varanda do Ritz. Saíram do grupo dos 3 Garfos: A Travessa, Eleven e Loco.
Os 2 Garfos foram conquistados por 36 restaurantes, enquanto há outros 108 que ostentam a categoria 1 garfo. Segundo a organização, a edição de 2018, da qual foram agora anunciados os resultados, teve não só o maior número de inscrições de sempre como o maior número de premiados.
O Lisboa à Prova é um projecto da Câmara Municipal de Lisboa e do Turismo de Lisboa, que tem como objectivo valorizar o sector da restauração na cidade. As avaliações são feitas por um júri que, ao longo do ano, realiza visitas aos restaurantes inscritos nas categorias Cozinha Tradicional Portuguesa, Cozinha do Mundo e Cozinha Contemporânea.
Em 2018 foram realizadas cerca de 700 visitas. Estas têm como objectivo avaliar não apenas a qualidade da comida, mas o espaço, o conforto e o serviço, assim como a relação qualidade/preço, o que resulta numa avaliação global da experiência. A lista completa dos vencedores desta edição pode ser consultada no site da autarquia.
Epur, o novo 3 Garfos
A nova estrela da gastronomia lisboeta a merecer 3 Garfos, o Epur, abriu na Primavera de 2018 graças ao ex-chef da Fortaleza do Guincho, Vincent Farges, que liderou a cozinha daquele espaço durante uma década, conseguindo a almejada estrela Michelin. Localizado no Largo da Academia Nacional de Belas Artes, é, nas palavras do cozinheiro francês à Fugas na altura da abertura, um projecto para um "grande restaurante, de fine dining". "O local é perfeito para passar um momento espectacular, e não apenas do ponto de vista da gastronomia”, referia o chef, sublinhando que "os clientes voltam a querer cozinha e, em Portugal, em França e no mundo inteiro, a cozinha a sério está a voltar em grande". O certo é que é, desde já, um regresso em grande do próprio Farges, como mostra a distinção máxima agora recebida no Lisboa à Prova.
