Marcelo afirma que assalto a "glória" do Benfica em Cabo Verde não belisca imagem do país

António Simões foi assaltado na tarde de sábado por pelo menos dois indivíduos, entretanto detidos.

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LUSA/PAULO NOVAIS

O Presidente da República Portuguesa considerou nesta segunda-feira que o assalto sofrido pelo ex-futebolista do Benfica António Simões, em Cabo Verde, não vai beliscar a imagem do país e revelou que o antigo jogador vai voltar "assim que possa".

Marcelo Rebelo de Sousa, que se encontra em Cabo Verde, de onde partirá ainda nesta segunda-feira para o Brasil para assistir à tomada de posse do Presidente eleito desse país, Jair Bolsonaro, comentava desta forma o assalto e agressão sofridos pelo ex-jogador do Benfica.

"Simões", como é conhecido, foi assaltado na tarde de sábado por pelo menos dois indivíduos, entretanto detidos e, na sequência da reacção ao assalto, caiu e deslocou uma perna, tendo sido hospitalizado, primeiro na cidade da Praia e, mais tarde, em Portugal, para onde foi transferido.

O Presidente português disse que tentou hoje falar com o antigo jogador, e sabe que ele está com "um estado de espírito óptimo".

António Simões vai ser sujeito a uma intervenção cirúrgica, mas, segundo Marcelo Rebelo de Sousa, "não vai deixar de regressar [a Cabo Verde] logo que possa".

Questionado sobre o impacto deste incidente na imagem de Cabo Verde em Portugal, o chefe de Estado português disse não achar que esta iria sair beliscada e deu o exemplo da própria vítima que está "cheio de vontade de, assim que possa, voltar a Cabo Verde".

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