Morreu o jornalista Carlos Veiga Pereira

O jornalista tinha sido director da antiga Agência Noticiosa Portuguesa, entre vários outros cargos.

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Veiga Pereira era titular da carteira profissional com o número 1A Rui Gaudêncio

O jornalista Carlos Veiga Pereira, detentor da carteira profissional com o número 1A, morreu neste sábado, aos 91 anos, numa unidade hospitalar de Lisboa, disse à agência Lusa o coronel Manuel Pedroso Marques, antigo presidente da Agência Noticiosa Portuguesa (ANOP).

As cerimónias fúnebres do jornalista Carlos Veiga Pereira vão acontecer na Basílica da Estrela e no Cemitério dos Olivais, em Lisboa, domingo e na segunda-feira, segundo informou à Lusa fonte da família.

O corpo do jornalista estará no domingo em câmara ardente entre as 17h00 e as 19h30 na Basílica da Estrela, onde se realizará uma homenagem, na segunda-feira, às 10h30, antes de o funeral sair, às 12h00 para o Cemitério dos Olivais, onde será cremado.

Com uma carreira totalmente dedicada ao jornalismo, Carlos Veiga Pereira foi director de informação da ANOP e da RTP, membro da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), e trabalhou em vários jornais, nomeadamente o Diário de Lisboa, onde foi chefe de redacção, e o Jornal Novo.

Nos anos de 1950-1960 fez parte da equipa do vespertino Diário Ilustrado, com Miguel Urbano Rodrigues, Victor Cunha Rego e José Manuel Tengarrinha, tendo coordenado o Suplemento Económico, até à intervenção das forças da ditadura do Estado Novo.

"Ele foi toda a vida um jornalista comprometido com a verdade da informação", salientou Manuel Pedroso Marques, ex-presidente da ANOP, que era amigo de Veiga Pereira, nascido em Angola, em Março de 1927.

De acordo com o Sindicato dos Jornalistas, Veiga Pereira tinha anteriormente a carteira profissional número oito, que passou a número 1A depois da recente actualização dos profissionais detentores deste título.

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