Com notas para estranhos, Andy fez da positividade um trabalho a tempo inteiro

@notestostrangers
Fotogaleria
@notestostrangers

Há três anos que Andy Leek espalha "mensagens positivas" pelas ruas do Sul de Londres. No início, por nada mais do que arrancar um sorriso a pessoas que não conhece. O desiger começou por abandonar pequenas notas para estranhos em bancos do metro, ao jeito de post-its colados no frigorífico. "Apercebi-me que tinha um longo percurso entre o trabalho e casa e que aquele era o meu único momento para fazer arte", explica o designer que deixou o emprego na área da publicidade para recuperar de um problema de saúde mental. Pensou que pelo caminho podia ajudar outros que se sentissem como ele se sentia. 

Nove meses depois de começar o projecto Notes to Strangers, Andy, 31 anos, deixou as pequenas cartas e começou a pensar em grande. Agora, além de colar cartazes coloridos pela cidade, também os vende online, com preços que variam entre os dez e os mil euros — num dos mais caros, lê-se numa cartolina prateada: "You can be a feminist & enjoy spanking". Outros exemplos: "Talvez seja altura de pensar numa estratégia de saída das redes sociais." "Saúde emocional é a maior conquista possível." Ou simplesmente: "Isto é cor de emoji de beringela", escrito a marcador numa cartolina roxa. No Instagram, onde reúne 114 mil seguidores, o artista partilha as fotografias de estranhos que páram para ler e fotografar as suas notas. Gosta de dizer que a positividade se transformou num trabalho a tempo inteiro. 

@notestostrangers
@notestostrangers
@notestostrangers
@notestostrangers
@notestostrangers
@notestostrangers
@notestostrangers
@notestostrangers
@notestostrangers
@notestostrangers
@notestostrangers
@notestostrangers
@notestostrangers
@notestostrangers
@notestostrangers
@notestostrangers
@notestostrangers
@notestostrangers
@notestostrangers
@notestostrangers
@notestostrangers