O Open Arms, com 300 pessoas resgatadas do Mediterrêneo, já chegou a Espanha

Os países de origem destes imigrantes e refugiados são a Somália e a Síria; há perto de 130 menores a bordo. Houve países que recusaram o navio ou não responderma aos apelos.

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A entrada do Open Arms no porto de Algeciras na manhã desta sexta-feira Jon Nazca/Reuters

Alguns dos menores que viajaram no navio Open Arms, da organização Proactiva, que chegou nesta sexta-feira ao porto de Crinavis (Cádis, Espanha), são crianças que fogem da guerra na Somália e na Síria, disse a Save The Children.

Em declarações aos jornalistas em Crinavis, o director do programa para a Espanha da organização Save The Children, Vicente Raimundo, afirmou que há menores "que vêm de países em guerra, como a Somália ou a Síria, e cujas famílias escaparam de situações de fome".

O Open Arms chegou ao porto na Baía de Algeciras depois de o Governo espanhol ter autorizado o desembarque. A bordo estão mais de 300 pessoas que foram resgatados no Mediterrâneo.

O barco atracou no porto de Crinavis, onde foi instalado, em Agosto, o Centro de Assistência Temporária para Estrangeiros, que é o destino final dos resgatados.

O Governo de Pedro Sánchez autorizou a entrada do barco em águas territoriais espanholas depois de o navio ter recolhido, há uma semana, em águas líbias, mais de 300 pessoas, 139 delas menores, e após a recusa ou falta de resposta dos portos mais próximos.

Vicente Raimundo disse que muitos dos casos identificados "passaram pela Líbia e, de acordo com as Nações Unidas, todos os migrantes que estão na Líbia passam por situações terríveis". "Estamos perante histórias realmente horríveis”.

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