Meia hora de Ronaldo bastou para a Juventus evitar a derrota

O internacional português entrou aos 65’, com a equipa de Turim reduzida a dez jogadores, e marcou o golo que evitou o primeiro desaire da “vechia signora” na Série A.

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O avançado português entrou aos 65' e marcou aos 78' Reuters/ALBERTO LINGRIA

Massimiliano Allegri, treinador da Juventus, tinha dito na antecipação da deslocação da “vechia signora” a Bérgamo que pela primeira vez iria ver o jogo ao lado de Cristiano Ronaldo no banco de suplentes, mas ao fim de pouco mais de uma hora o técnico italiano teve que prescindir da companhia do internacional português.

Com a Juventus em inferioridade numérica e em desvantagem no marcador no terreno da Atalanta, Allegri lançou Ronaldo em jogo e o “7” da equipa de Turim precisou de apenas 13 minutos para fazer o seu 12.º golo na Serie A e garantir o empate (2-2) que evitou a primeira derrota dos campeões italianos na prova.

O duelo entre o 3.º (Inter) e o 2.º classificado (Nápoles), que terminou com a vitória da equipa de Milão com um golo marcado por Lautaro Martinez no período de descontos - João Mário esteve em campo 83 minutos; Mário Rui foi substituído cinco minutos antes -, abria a oportunidade de a Juventus distanciar-se ainda mais dos napolitanos, mas Massimiliano Allegri terminou a 18.ª ronda do campeonato italiano com apenas um ponto conquistado a Carlo Ancelotti.

Em Bérgamo, frente a uma Atalanta que ainda não atingiu o bom nível exibido na época passada, a Juventus colocou-se a vencer logo no segundo minuto, com um golo na própria baliza do albanês Berat Djimsiti, mas a equipa de Turim relaxou após chegar à vantagem e permitiu que a Atalanta restabelece-se a igualdade antes do intervalo, por Duván Zapata.

Na segunda parte, a tarefa dos forasteiros ficou mais difícil com a expulsão do médio uruguaio Rodrigo Bentancur, aos 53’, por acumulação de cartões amarelos e, quase de imediato, o colombiano Zapata bisou e colocou a Atalanta a vencer, por 2-1. Em inferioridade numérica e em desvantagem no marcador, Allegri trocou Khedira por Ronaldo aos 65’ e o jogo mudou. Com o português em campo, a Juventus aumentou a pressão e conseguiu o empate: aos 78’, após um cabeceamento de Mandzukic, Ronaldo desviou para o fundo da baliza de Berish, evitou que a Juventus perdesse pela primeira vez na Serie A e marcou pelo sétimo jogo consecutivos como visitante, proeza que nenhum estreante tinha ainda conseguido na prova.

No Estádio Olímpico, Eusebio Di Francesco conquistou um pouco mais de margem de manobra com a vitória da AS Roma frente ao Sassuolo, por 3-1. O treinador do rival do FC Porto nos oitavos-de-final da Liga dos Campeões tinha somado apenas um triunfo nos sete jogos disputados pelos romanos no último mês, mas com golos de Perotti, Schick e Zaniolo conquistou três pontos importantes.

Se Di Francesco pode respirar um pouco melhor, Gennaro Gattuso continuará debaixo de fogo. O AC Milan empatou em Frosinone a zero e leva cinco jogo sem vencer, sequência onde os milaneses marcaram apenas um golo. No final, o antigo internacional italiano assumiu o momento conturbado da sua equipa: “Não estamos num bom período e os resultados não estão a surgir. Não posso aceitar a exibição que fizemos na primeira parte. Sou o capitão do navio e assumo total responsabilidade.”

O mau momento do AC Milan tem sido aproveitado pela Sampdoria e pela Lazio. A formação de Génova venceu em casa o “lanterna vermelha” Chievo com golos de Quagliarella e Ramirez na segunda parte, enquanto a equipa de Roma foi a Bolonha conquistar os três pontos com o mesmo resultado (2-0). O defesa brasileiro Luiz Felipe, na primeira parte, e o internacional bósnio Lulic, no minuto 90, fizeram os golos no segundo triunfo consecutivo dos comandados por Simone Inzaghi.

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