Marcelo fala dos 1,8 milhões de pobres e insiste no cuidador informal

Presidente da República afirma que a criação de um estatuto do cuidador "merece o esforço de todos" e deve ser uma "causa nacional".

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LUSA/RODRIGO ANTUNES

O Presidente da República disse hoje que é preciso olhar para os 1,8 milhões de portugueses em situação de pobreza e frisou ser necessário adoptar medidas como a criação do estatuto do cuidador informal.

Numa intervenção no Palácio de Belém, onde recebeu a "Luz da Paz", uma iniciativa em Portugal da Cáritas e dos Escuteiros, Marcelo Rebelo de Sousa reafirmou a necessidade da criação desse estatuto, depois de já o ter feito em Novembro passado, quando considerou ser uma causa que "merece o esforço de todos".

Numa mensagem publicada na página da Presidência da República na Internet a propósito do Dia do Cuidador, Marcelo Rebelo de Sousa sustentou na altura que a criação de um estatuto próprio "é uma causa que é nacional", que "reúne o apoio de todos os partidos" e frisou que a continuará a defender "até que seja uma realidade".

Há uma semana, em Coimbra, o Presidente disse de novo que é um defensor do cuidador informal, frisando: "O fundamental é que haja um estatuto para o cuidador informal" em Portugal. A proposta de Lei de Bases da Saúde aprovada recentemente não reconhece esse estatuto.

Hoje, no Palácio de Belém, Marcelo Rebelo de Sousa voltou a referir-se ao tema, acrescentando que também são necessárias medidas para apoiar os que não podem sair de casa, referindo-se ao apoio domiciliário.

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