Filmes portugueses em competição no Festival de Cinema de Roterdão

Casa de Vidro, de Filipe Martins, e Anteu, de João Vladimiro, vão estar em competição no festival holandês, cuja 48.ª edição decorre de 23 de Janeiro a 3 de Fevereiro de 2019.

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Casa de Vidro, de Filipe Martins DR

Os filmes portugueses Casa de Vidro, de Filipe Martins, e Anteu, de João Vladimiro, vão competir no Festival Internacional de Cinema de Roterdão, na Holanda, em 2019, onde será também exibida a co-produção portuguesa Terril, de Bronte Stahl.

Casa de Vidro compete na secção Voices Short e Anteu na Amodo Tiger Short Competition, enquanto Terril, uma co-produção entre a Bélgica, Portugal e Hungria, será exibido na Bright Future Short, de acordo com informação disponível no site oficial do festival, cuja 48.ª edição decorre de 23 de Janeiro a 3 de Fevereiro.

Produzido pelo centro de artes performativas Balleteatro, Casa de Vidro, que tem estreia mundial em Roterdão, é apresentado como um "filme híbrido", que conjuga documentário e ficção, em torno de um sem-abrigo toxicodependente, que vive entre um parque de estacionamento de um supermercado e um stand de automóveis abandonado, no Porto.

Filipe Martins também exibirá o filme no próximo Festival de Cinema de Curta-Metragem de Clermont-Ferrand, marcado para Fevereiro, em França.

A curta-metragem de João Vladimiro, que teve estreia em Julho na 26.ª edição do Curtas Vila do Conde - Festival Internacional de Cinema, venceu em Novembro o prémio nacional do Festival Vista Curta 2018, promovido pelo Cine-Clube de Viseu, que aborda a questão da interioridade.

Anteu foi rodado na aldeia de Covas do Monte, perto de São Pedro do Sul, no distrito de Viseu, com a participação dos habitantes e conta ainda com a colaboração de Frederico Lobo e Luís Palito na escrita do argumento e de Gonçalo M. Tavares na narração.

O filme integrou em Setembro a programação do 56.º Festival de Cinema de Nova Iorque, nos Estados Unidos.

Além de Anteu, João Vladimiro realizou também, entre outros, Lacrau (2013), com o qual venceu o prémio de melhor longa-metragem do IndieLisboa 2013 e o prémio Árvore da Vida para o filme português que revele "valores humanos e espirituais".

João Vladimiro, que integra a companhia Circolando e tem formação em design gráfico e cinema, já tinha sido premiado no IndieLisboa, em 2006, com a curta-metragem Pé na Terra, e dois anos depois estreou Jardim no DocLisboa.

Terril é uma curta do realizador de documentários norte-americano Bronte Stahl, que estudou, trabalhou e viveu em Florença, Roma, Lisboa, Budapeste e Bruxelas, e já teve filmes seleccionados para o DocLisboa.

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