Sp. Braga carimba quartos-de-final no Bonfim

Golo do defesa-central Pablo decide eliminatória no prolongamento, com minhotos reduzidos a dez jogadores.

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LUSA/MIGUEL A. LOPES

O Sp. Braga sobreviveu ao assédio do V. Setúbal e à expulsão de Raúl Silva para assegurar, no prolongamento, a passagem aos quartos-de-final da Taça de Portugal (0-1). Foi o primeiro clube a marcar presença na próxima eliminatória da prova.

No Estádio do Bonfim, assistiu-se a um jogo dividido e com ocasiões de parte a parte. Marafona (habitual suplente do Sp. Braga) e Cristiano (habitual titular do Vitória) contribuíram de forma decisiva para que se chegasse ao fim do tempo regulamentar com um nulo no marcador. Mas até lá houve incidências de relevo.

Com o V. Setúbal a jogar com eficácia à largura, Mendy (um dos melhores), Jhonder Cádiz e companhia colocaram a baliza bracarense algumas vezes em apuros, mas a ocasião mais flagrante dos primeiros 90 minutos pertenceu mesmo ao Sp. Braga. Aos 87’, o árbitro assinalou grande penalidade contra os anfitriões, por falta sobre Palhinha, e o goleador Dyego Sousa assumiu a marcação da falta. A bola bateu com estrondo na trave.

Uma má notícia para os minhotos a que seguiu uma ainda pior, quando o central Raúl Silva viu o segundo amarelo, por falta sobre Cádiz. O prolongamento estava à porta e, apesar da possibilidade de uma quarta substituição, os sadinos ficavam em clara vantagem.

Mas o destino tem destas coisas. Para repor o equilíbrio no eixo da defesa, Abel Ferreira lançou Pablo para o lugar de Palhinha e seria o central brasileiro a resolver a eliminatória, com um cabeceamento certeiro ao primeiro poste, na sequência de um canto de João Novais, aos 97’.

O Vitória ainda tentou responder, mas até voltou a ser Cristiano a brilhar, quando travou um remate de Paulinho, já na área, aos 116’. Os sadinos estão fora da Taça, o Sp. Braga ficou um degrau mais perto do acesso ao Jamor.

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