PAN aposta em Francisco Guerreiro para liderar lista ao PE

Militante desde 2012, o candidato às eleições liderou a lista do Pessoas-Animais-Natureza à Câmara Municipal de Coimbra, nas penúltimas autárquicas.

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As eleições para o Palamento Europeu estão marcadas para 26 de Maio de 2019 REUTERS/Vincent Kessler

O dirigente nacional do PAN, Francisco Guerreiro, é o cabeça de lista do Pessoas-Animais-Natureza às eleições europeias de 2019, anunciou esta quinta-feira o partido. As eleições europeias estão marcadas para o dia 26 de Maio.

Natural de Santiago do Cacém, Francisco Guerreiro foi candidato à presidência da Câmara de Coimbra, em 2013, e ocupou o terceiro lugar na lista para as europeias de 2014. Actualmente está em segundo lugar na lista pelo círculo de Lisboa, distrito que elegeu o deputado do PAN André Silva, e foi candidato nas autárquicas de 2017 à Câmara de Cascais.

Militante do PAN desde 2012, Francisco Guerreiro junta-se, assim, a outros candidatos às eleições europeias, cujos nomes já foram anunciados: Nuno Melo (CDS), Marisa Matias (BE) e Paulo Sande (Aliança).

O nome de Nuno Melo foi anunciado, em Março, no decorrer do 27.º Congresso Nacional do CDS por Assunção Cristas. Vice-presidente do partido, Nuno Melo é actualmente o único eurodeputado eleito pelo CDS, tendo sido eleito numa lista conjunta com o PSD em 2014. A cabeça de lista do BE, Marisa Matias, foi eleita na última convenção nacional do Bloco e é actualmente eurodeputada.

O PS realiza em 16 de Fevereiro, no Porto, a convenção europeia, na qual serão anunciados os principais nomes da lista socialista e a personalidade que será cabeça de lista. A aposta é numa lista paritária a 50% e na geração de sub-50.

Os eurodeputados Carlos Zorrinho, Pedro Silva Pereira e Maria João Rodrigues deverão ser reconduzidos pelo PS nas próximas eleições europeias.

Há um mês, Francisco André, secretário nacional para as Relações Internacionais do PS, disse não temer que o timing escolhido pelo partido para a apresentação dos candidatos socialistas o prejudique, até por ser semelhante ao calendário seguido em anteriores sufrágios.

“Estamos já a trabalhar para apresentar aos portugueses o melhor programa e os melhores candidatos. Isso é que conta. Ser o primeiro a afixar cartazes com uma cara e sem nada para dizer não é vantagem para ninguém”, sublinhou o dirigente socialista. O PS nas europeias de 2014 foi o partido mais votado, tendo eleito oito eurodeputados, e, nas palavras de Francisco André, volta a apontar como meta ganhar e novamente com uma lista totalmente paritária: “Ter mais votos e, se possível, mais mandatos.”

PCP e PSD ainda não indicaram os seus cabeças de lista ao PE. “A escolha do candidato às eleições europeias é um tema da exclusiva responsabilidade e tutela do presidente do partido. Internamente o assunto ainda não foi abordado”, assegurou esta quinta-feira ao PÚBLICO fonte da direcção social-democrata. Refira-se que Rui Rio já manifestou o desejo de adiar o mais possível o clima de campanha eleitoral. 

 As eleições de 2019 servirão para escolher 705 deputados ao Parlamento Europeu, mantendo Portugal os 21 assentos que tem na actual legislatura, e, à partida, eleger o futuro presidente da Comissão Europeia.

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