Salários da banca sobem entre 0,25% e 13,21% em 2018

Depois de meses em negociações, finalmente, a APB e os sindicatos fecharam acordo para actualizar salários.

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RG Rui Guadencio

Os sindicatos bancários filiados na UGT chegaram, na passada segunda-feira, dia 10, a acordo com as entidades patronais para actualizar a tabela remuneratória dos trabalhadores do sector, processo que arrancou no início do ano.

De acordo com os sindicatos, a actualização salarial será diferenciada, com os salários mais baixos, da tabela 1, a terem uma subida de 13,21 por cento e os de topo, níveis 15 a 18, a aumentarem apenas 0,25 por cento.

Os bancários remunerados segundo os restantes níveis terão os seguintes aumentos: tabela 2, aumento de 4,65%; da 3ª à 6ª tabela, acréscimo de 1,50%; da 7ª à 9ª, de 1,00%; da 10ª à 12ª, de 0,75%; da 13ª à 14ª, de 0,50%.

A taxa média ponderada dos aumentos salariais em 2018 ficou, assim, entre 1,15% a 1,25%

Os reformados do sector beneficiam dos mesmos aumentos dos trabalhadores em funções. O acordo tem efeitos retroactivos a Janeiro de 2018.

Desde Fevereiro que a Febase, mandatada pelos três sindicatos ligados à UGT (Sul e Ilhas, Centro e Norte), e os bancos representados pela APB, mantinham negociações para fechar o acordo de revisão salarial. Os contactos chegaram a estar suspensos com ameaças de paralisações. O impasse terminou nos últimos dias.

Os três sindicatos da Febase informaram ainda que após a actualização salarial de 2018, se abrem conversações entre os bancos e os delegados dos trabalhadores para assinar acordos de empresa (uma negociação feita banco a banco). Neste grupo estão, para além do supervisor do sector, o Banco de Portugal, o BCP, a Caixa Económica Montepio Geral e as Caixas de Crédito Agrícolas. 

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