Treinador do Boavista pede equipa "sem medo" frente ao FC Porto

Os boavisteiros recebem o FC Porto neste domingo, no Estádio do Bessa.

Foto
Jorge Simão LUSA/MANUEL ARAÚJO

O treinador do Boavista disse neste sábado que a sua equipa tem "ir à luta sem medo" no embate com o FC Porto para a 11.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, no domingo, no Estádio do Bessa.

Jorge Simão destacou que os confrontos entre "panteras" e "dragões" têm "uma história ", sendo o "derby mais antigo do país" devido à "acérrima rivalidade" que opõe as duas equipas.

PÚBLICO -
Aumentar

"Já estiveram ambas a lutar pelos mesmos objectivos, mas neste momento não estão. Olhamos para a tabela classificativa e vemos diferenças grandes ainda, vemos uma diferença orçamental ainda maior e é um facto que nos encontramos lá para baixo na classificação", assinalou.

Apesar disso, o técnico boavisteira enfatizou que a sua equipa, "nos últimos seis jogos conseguiu três vitórias e dois empates", tendo perdido só com o Sporting, e no Estádio de Alvalade, na oitava jornada da I Liga (3-0), e tem um saldo positivo de 9-4 em golos.

Jorge Simão concordou que este FC Porto é o mais forte que já defrontou, porque "o momento actual assim o diz, porque nos 13 últimos jogos ganharam 12".

Já Sérgio Conceição também espera dificuldades. "Acho que estes jogos são sempre difíceis. É um derby histórico da cidade do Porto. Espero um jogo intenso, disputado de forma leal, dentro e fora do campo. Estamos preparados para assumir a responsabilidade do jogo e para ganhar três importantes pontos na nossa caminhada", referiu, em conferência de imprensa.

O técnico dos portistas também desvalorizou a superioridade estatística: "Não olhamos para estatísticas, mas estamos atentos. Contudo, não é isso que faz com que o FC Porto esteja mais ou menos confiante. Normalmente, quando tenho uma conversa com um jogador e ele diz que precisa jogar para ganhar confiança, digo-lhe que é exactamente o contrário. O jogador precisa de ganhar confiança nos treinos para jogar. Valorizamos o trabalho diário”, afirmou Conceição.

Sugerir correcção
Comentar