Fotografia
Protagonistas no teatro anatómico
Nas camas prateadas do teatro anatómico da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto estão corpos que parecem casca de árvores. Se tocados por mãos envoltas em luvas azuis, sentem-se como barro fresco, cor da terra. São cadáveres humanos, protagonistas numa cena da verdade a nu. Ali, só entra quem quer. Depois da morte, já nada se aprende, mas quase tudo se pode ensinar.
Não há livros, réplicas, modelos ou programas de computador capazes de reproduzir a magnífica obra da natureza que é o ser humano. Porque não somos um só ser, mas um sempre diferente de muitos parecidos. Por isso, importa tanto doar o corpo à ciência. Ainda somos insubstituíveis. Não há duas pessoas iguais. Não há dois cadáveres iguais. ACF
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