Protecção Civil vai procurar durante a tarde mais vítimas

A situação na pedreira em Borba ainda é muito instável, com queda de pedras e por causa do mau tempo na região. Protecção Civil vai usar bombas para retirar água e usar equipamento para detectar metal.

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Nuno Ferreira Santos

A Protecção Civil insiste que a situação em Borba continua muito instável e que a operação para verificar a existência de mais vítimas - uma vez que há informação que existem mais pessoas soterradas depois do aluimento de terras na pedreira - é ainda muito complexa por causa da instabilidade do terreno e das condições climatéricas. Contudo, o comandante distrital de operações de socorro acredita que durante a tarde é possível usar "moto-bombas" para drenar água e usar equipamento para detectar as viaturas que ainda se encontrarão soterradas.

A informação foi dada por José Ribeiro, o comandante distrital de Évora, que comanda as operações na zona. No briefing aos jornalistas, sobre as operações de socorro, José Ribeiro frisou que esta operação é de grande "complexidade" o que a torna "muito morosa e difícil". "Temos de conjugar a instabilidade do local, que nos exige uma avaliação permanente e contínua, com as condições de segurança".

Durante o dia de hoje, a Protecção Civil vai usar duas "moto-bombas para drenar a água naquele poço/piscina e iniciar uma delicada operação de desencarceramento e desobstrução com o apoio de uma grua". Além disso, referiu o comandante, "noutro local da pedreira, onde ocorreu o deslizamento mais significativo de massa, durante a tarde, vamos utilizar equipamento para nos permitir identificar onde está a ou as viaturas" que estarão ainda soterradas.

Questionado pelos jornalistas, o comandante confirmou que há perigo de queda de rochas, uma vez que "a situação é instável, dinâmica, a todo o momento estas situações estão a ocorrer". No local, de acordo com a página oficial da Protecção Civil, estão 63 homens e 29 viaturas.

Ao lado de José Ribeiro estava o presidente da Câmara de Borba, António Anselmo, que frisou a ideia que agora é o momento de retirar as vítimas que lá estão para que as famílias possam fazer o luto, recusando responder a mais perguntas relativas às responsabilidades sobre o que aconteceu.

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