Cartas ao director
O porto de Setúbal e a Operestiva
Se é verdade que há muitos trabalhadores, que muito embora todos os dias sejam necessários, continuem, ano após ano, a serem considerados como "precários", algo está mal e a empresa Operestiva está a agir ilegalmente. Nestas condições, a serem verdade, percebe-se o porquê da greve. Seria importante que as autoridades do trabalho conseguissem investigar toda a situação para se ver, até que ponto, os trabalhadores têm ou não razão. Entretanto quem perde, no presente e em termos futuros, é em primeiro lugar, o porto de Setúbal e de uma forma geral Portugal.
Urge investigar e colocar a legalidade acima de tudo, se for caso disso.
Manuel Morato Gomes, Senhora da Hora
Portanto…
Portanto, num país onde dar um pontapé num animal dá direito a coima e onde já não pode sequer haver macacos numa arena de circo… espetar uns ferros no lombo de um animal é uma manifestação cultural a cuidar e a proteger. Portanto, num país onde um bem de primeira necessidade como a energia eléctrica paga 23% de IVA, temos mui nobres e distintos deputados de mangas arregaçadas empenhados para a tourada pagar apenas 6%. Está bem que o valor absoluto é pequeno, mas quando nos esquecemos de olhar em primeiro lugar para os princípios, entramos em terreno perigoso.
Muito entretida anda a nossa paróquia!
Carlos J F Sampaio, Esposende
O partido fofinho
Quem havia de dizer, hem?
Quem poderia imaginar que aquele partido tão fofinho, criado para proteger os animais e resgatá-los das garras dos seus algozes, é a face legal de um grupo de marginais com a sigla IRA. A mesma sigla do extinto Irish Republican Army que tanto fez sofrer irlandeses e ingleses.
Pelo que vi ontem no trabalho de investigação de um operador de TV, os tipos levam a sua “missão” muito a sério. As imagens mostravam um grupo de encapuzados armados, em tudo semelhante a imagens dos grupos clandestinos terroristas. Com o pretexto de salvação dos animais, os “ungidos” do IRA praticam actos de violência gratuita que as autoridades têm obrigação de parar quanto antes. Se a jornalista os conseguiu entrevistar e filmar, a PJ também o poderá fazer.
E o IRA que se ponha a pau! Se grupos ligados aos touros ou amantes da caça lhes saírem ao caminho, não se admirem das consequências.
O deputado do PAN, André Silva, e a sua chefe de gabinete, Cristina Rodrigues, têm muito que explicar às autoridades sobre tudo aquilo que sabem sobre este grupo, o que parece ser muito.
Helder Pancadas, Sobreda