Greve adia interrogatórios a Bruno de Carvalho e "Mustafá"

A notícia foi avançado por um representante dos funcionários judiciais que se encontram em greve e confirmada logo a seguir pelo Tribunal do Barreiro.

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Bruno de Carvalho no Tribunal do Barreiro LUSA/MÁRIO CRUZ
Apoiantes de Bruno de Carvalho à porta do Tribunal do Barreiro
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Apoiantes de Bruno de Carvalho à porta do Tribunal do Barreiro LUSA/MÁRIO CRUZ
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LUSA/MIGUEL A. LOPES
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LUSA/CARLOS SANTOS
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LUSA/MÁRIO CRUZ

Os interrogatórios a Bruno de Carvalho e Nuno Mendes, "Mustafá", foram adiados para quarta-feira devido à greve dos oficiais de justiça.

Num comunicado do Juízo de Instrução Criminal do Barreiro distribuído à comunicação social presente à porta do mesmo explica-se os motivos do adiamento.

"Tendo em conta os inúmeros documentos cuja consulta os ilustres defensores dos arguidos solicitaram, não foi possível reiniciar a diligência na altura aprazada, 14h30, tendo só agora, pelas 15h45, sido possível entregar àqueles defensores, para apreciação, as cópias dos documentos", pode ler-se no comunicado.

Um pouco mais à frente acrescenta-se: "Todavia, tendo em conta que os ilustres defensores dos arguidos ainda têm que analisar todos os documentos agora fornecidos e que a greve parcial dos senhores funcionários judiciais se reiniciará pelas 16h e ainda que os dois funcionários deste Juízo de Instrução Criminal aderiram à mesma, voltaram a suspender-se os trabalhos que se retomarão, amanhã, pelas 10h (pese embora a greve geral dos senhores funcionários, devendo o serviço ser assegurado como serviços mínimos)."

Na prática, isto significa que os interrogatórios poderão decorrer durante o dia de amanhã sem os constrangimentos desta terça-feira, uma vez que, tratando-se de uma greve geral de funcionários judiciais, e não de uma paralisação parcial, como sucedeu hoje, estarão garantidos os serviços mínimos - nos quais está incluída a audição de arguidos detidos, como é o caso.

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