Roger Federer procura o número 100

Suíço venceu sem problemas Fabio Fognini na terceira ronda do Masters de Paris.

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LUSA/CHRISTOPHE PETIT TESSON

Enquanto Novak Djokovic já garantiu o regresso a número um do ranking, Roger Federer iniciou ontem, em Paris, a busca por um feito igualmente significativo: o 100.º título da carreira. Isento da ronda inicial e beneficiado pela desistência de Milos Raonic na segunda, o suíço só ontem à noite se estreou no Rolex Paris Masters, mas não acusou a espera e venceu Fabio Fognini confortavelmente.

“Penso que ambos estivemos longe do nosso melhor, mas lutámos e, no fim, creio que servi um pouco melhor nos momentos importantes. Do fundo do court, foi duro porque ele bate na bola cedo e consegue mudar bem a direcção, mas estou contente por seguir em frente”, disse Federer (3.º mundial), depois de derrotar, por 6-4, 6-3, o italiano Fognini (14.º), que também chegou à terceira ronda sem jogar.

Após a 45.ª vitória nesta época, Federer vai defrontar nos quartos-de-final o vencedor do duelo entre Kevin Anderson e Kei Nishikori, este ainda a lutar pela qualificação para as ATP Finals. Os outros dois candidatos aos dois lugares ainda em aberto para Londres são Marin Cilic e Dominic Thiem.

Cilic (7.º) assinou 29 winners (incluindo oito ases) para ultrapassar o búlgaro Grigor Dimitrov (10.º), com os parciais de 7-6 (7
5), 6-4. Dimitrov, detentor do título nas ATP Finals, encerra assim a época, com um saldo de 24 encontros ganhos e 19 derrotas no circuito. Já Thiem (8.º) eliminou Borna Coric (13.º), por 6-7 (3/7), 6-2 e 7-5, depois de recuperar de 1-3 no derradeiro set, e vai defrontar o detentor do título, Jack Sock (23.º).

Quanto a Cilic, terá que medir forças com Novak Djokovic. O croata só ganhou dois dos 17 duelos com o sérvio, o primeiro dos quais justamente em Paris, em 2016.

Djokovic chegou aos quartos-de-final em 53 minutos, já que o bósnio Damir Dzumhur (52.º) abandonou, lesionado, quando o sérvio liderava, por 6-1, 2-1, no primeiro encontro após ter assegurado a liderança do ranking, na próxima segunda-feira. “Reflectindo sobre o que se passou no último ano, é um feito verdadeiramente fenomenal. Claro que estou muito feliz e orgulhoso. Sempre acreditei em mim, mas era altamente improvável, tendo em conta o meu ranking e a forma como jogava e me sentia no court”, confessou Djokovic, que mantém a esperança de terminar a época no primeiro lugar da hierarquia mundial.

Para já, melhorou o seu melhor registo de 30 sets ganhos consecutivamente, ultrapassando o seu anterior máximo, de 2015, igualmente nesta fase da época. Em termos de encontros, esta foi a 20.ª vitória seguida do sérvio – uma série que acontece pela sexta vez na carreira – e a 29.ª nos últimos 30 realizados.

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