Só alguns comboios urbanos de Lisboa e Porto escaparam à greve da IP

Empresa que tem a gestão ferroviária diz que adesão dos trabalhadores à greve é de 13,5%. Circulação de comboios limitou-se aos urbanos de Lisboa e Porto e totalizou 276 comboios até às 16h.

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Um comboio parado em Santa Apolónia em dia de greve dos trabalhadores da IP LUSA/MANUEL DE ALMEIDA

A greve dos trabalhadores da Infra-estruturas de Portugal (IP) nesta quarta-feira impediu a circulação dos comboios de longo curso e regionais, limitando a circulação ferroviária a alguns urbanos de Lisboa e Porto. Até às 16 horas circularam apenas 276 dos 823 comboios programados a nível nacional, adiantou ao PÚBLICO fonte oficial da CP – Comboios de Portugal.

Num balanço efectuado a meio da tarde, a IP revelou que o nível de adesão à greve dos trabalhadores do grupo, incluindo as empresas participadas (IP Engenharia, IP Telecom e IP Património), foi de 13,5%.

Apesar de os trabalhadores da CP se terem apresentado ao serviço, a greve dos trabalhadores da IP, que é a empresa responsável pela gestão da circulação, impediu que cerca de dois terços dos comboios programados pudessem realizar-se, num dia em que não foram garantidos serviços mínimos.

Tanto em Lisboa, como no Porto, até às 16h circularam cerca de metade dos comboios programados para o dia, adiantou a CP. Em Lisboa estavam previstos 395 comboios e circularam 196; no Porto, dos 158 programados, realizaram-se 78.

A situação foi melhor na linha de Cascais do que na de Sintra/Azambuja. Entre Cascais e o Cais do Sodré circularam 71% dos comboios previstos (80 em 112 programados), enquanto na linha de Sintra/Azambuja fizeram-se 90 comboios em 240 previstos.

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