O melhor Sousa não chegou para Djokovic

O vimaranense vai de férias após uma boa semana no Masters 1000 de Paris.

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João Sousa LUSA/IAN LANGSDON

A melhor exibição em seis duelos com Novak Djokovic não chegou ainda para João Sousa ganhar um set ao actual número dois do ranking. O sérvio estreou-se no Rolex Paris Masters diante de um Sousa muito confiante pelos três encontros ganhos na prova e teve de anular nove break-points para vencer, por 7-5, 6-1.

Depois de desperdiçar o 2-2 com uma dupla-falta, Sousa (48.º ATP) cedeu um primeiro break, mas reagiu de pronto. Por duas vezes dispôs de 0-40, mas só no sétimo jogo, fez o break, em branco – o primeiro que Djokovic cedeu nos seus últimos seis encontros. Depois, anulou quatro break-points para igualar (4-4) e, a 5-5, dispôs de um break-point. Djokovic foi mais eficaz e concretizou logo o primeiro set-point.

O sérvio surgiu mais sólido no segundo set e Sousa, sem conseguir ganhar pontos no segundo serviço, cedeu dois breaks. Djokovic manteve a vantagem, embora ainda tivesse que anular mais cinco break-points, até fechar.

Recorde-se que Sousa chegou à segunda ronda depois de vencer as duas eliminatórias do qualifying e, no quadro final, derrotou Marco Cecchinato (20.º), por 7-5, 6-3. Agora, espera-o um período de férias.

Já Djokovic poderá reocupar na segunda-feira o primeiro lugar do ranking, que perdeu há exactamente dois anos, se fizer um melhor resultado esta semana que Rafael Nadal. O actual líder do ranking estreia-se amanhã no Rolex Paris Masters diante do também espanhol Fernando Verdasco (27.º).

De manhã, ficou a saber-se que Portugal irá ao Cazaquistão, em Fevereiro, discutir o acesso ao Grupo Mundial. Uma deslocação difícil, já que Portugal não ganha fora na prova desde 2013 e a selecção cazaque, presença assídua no Grupo Mundial desde 2010, ganhou as suas últimas cinco eliminatórias em casa, tendo apresentado nos singulares Mikhail Kukushkin (54.º) e Dmitry Popko (549.º).

Nesta eliminatória, a selecção portuguesa será capitaneada por Rui Machado, que sucede a Nuno Marques no cargo, com Gonçalo Nicau como treinador. “É a solução lógica”, afirmou Vasco Costa, presidente da Federação Portuguesa de Ténis, sobre a opção por Machado, tenista que atingiu o 59.º lugar no ranking ATP, participou em 27 eliminatória da Taça Davis e irá acumular funções com a de Director Técnico.

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