Subt'l Azores: acessórios de moda para vestir arquitectura

A Subt'l Azores, dos arquitectos Carolina Medeiros e Rodrigo Ourique, é uma marca de acessórios inspirada na arquitectura.

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Há mais de dois anos que os jovens arquitectos açorianos Carolina Medeiros e Rodrigo Ourique desenham e produzem acessórios de moda inspirados na arquitectura, mas o que começou por ser um passatempo é hoje uma marca em expansão. 

A Subt'l começou "por ser uma experiência", pensada a partir de 2015. "Tudo começou por uma oferta de Natal que o meu namorado me fez. Era um colar cortado a laser com uma forma geométrica. E isso deu o clique e começámos a questionar-nos sobre fazermos peças ao nosso gosto", recordou, em declarações à Lusa, a arquitecta Carolina Medeiros, de 28 anos, que, juntamente com o namorado, Rodrigo Ourique, também arquitecto e com 29 anos, criou a Subt'l Azores.

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A marca surgiu em Abril de 2016, quase como um passatempo, e a comercialização nem era o objectivo primordial. Começaram por produzir brincos e colares. Mais tarde, apareceram os anéis e os alfinetes. "Fizemos uma parceria com uma marca de São Miguel e as nossas peças eram aplicadas em chapéus e malas produzidas à mão", acrescenta Carolina Medeiros.

A ideia foi sempre projectar a arquitectura nas peças de design e as criações têm surgido à medida que os resultados do projecto vão sendo consolidados. "Já fizemos acessórios masculinos, nomeadamente carteiras e pentes e no ano passado, por altura de Natal, árvores de Natal", contaram os jovens arquitectos, assegurando que as bijuterias têm tanta procura que já perderam a conta às peças que produzem.

O processo é idêntico ao que os arquitectos normalmente utilizavam para as suas maquetes quando eram estudantes. "Desenhamos em computador, cortamos e gravamos a laser e depois é a parte manual da composição da peça final pintada à mão", especificou Rodrigo Ourique. Para já, os cortes são feitos em Lisboa, no mesmo local onde iam enquanto estudantes fazer maquetes, mas no futuro gostavam "de ter alguma independência" e adquirir uma máquina própria.

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O mote da concepção são sempre os padrões e as formas geométricas, e a base o preto e branco e a madeira. Contudo, "todos os anos" a dupla tem feito "sempre algo novo", sublinhou Carolina Medeiros. Agora, os dois jovens estão a avaliar a utilização de materiais endógenos dos Açores na confecção das suas peças, como, por exemplo, a criptoméria.

As vendas são feitas predominantemente online, através das redes sociais Facebook e Instagram. As peças também estão à venda em Ponta Delgada, no Louvre Micaelense, no Estúdio e na Azores Lover, e em Lisboa, num café em Alfama.

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