Sonhar com o impossível, no dorso de Rocinante

Paulo Pimenta
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Paulo Pimenta

A história é tão universal como o sonho. Tal como a Bíblia nos apresenta um caminho para a felicidade eterna – o que o torna no mais popular e mais traduzido livro de “auto-ajuda”, digamos assim – a obra que lhe segue neste ranking das traduções, D. Quixote de La Mancha, legado universal, e universalista, de Miguel de Cervantes, apresenta-nos, sob a forma de uma viagem, a busca de um homem, do Homem, por valores em decadência: Nobreza e amor. Num tempo em que também se inventam moinhos, mas para justificar a barbárie, e em que o percurso se enevoa com as poeiras do ódio levantadas por uma nova cavalaria virtual, ouvir o eterno cavaleiro andante, e a simplicidade na voz do seu aio, nesta adaptação de António José da Silva, Vida do Grande D. Quixote de La Mancha e do Gordo Sancho Pança, que o teatro do Bolhão estreia esta sexta-feira à noite no Teatro do Bolhão, numa encenação de Kuniaki lda, talvez nos ajude a religar-nos ao sonho. E a sermos quixotescos, num tempo em que a tecnocracia nos pede que sejamos práticos, e não percamos tempo com o impossível. Vamos, Rocinante!

Vida do Grande D. Quixote de la Mancha e do Gordo Sancho Pança
Até 24 de Novembro
Quartas, às 19h; quinta a sábado, às 21h30; domingo, às 16h00
Palácio do Bolhão, Rua da Formosa, 342/346 Porto
Informações e reservas: bilheteira@ace-tb.com ou 222 089 007
Bilhete: dez euros (sujeito a descontos)
M/12

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