Os sete projectos de lei do CDS que propunham benefícios fiscais para os investidores e residentes no interior foram chumbados por PS, PCP, BE e PEV. Em três iniciativas, o PSD absteve-se, deixando o CDS isolado ou só com o apoio do PAN.

No caso do aumento da isenção no IMI para prédios urbanos de quem vive nos territórios do interior, a bancada centrista ficou sozinha com a abstenção do PSD e PAN.  Relativamente ao reforço da participação do IRS para os municípios, só  o PAN se juntou ao voto favorável do CDS. O PSD absteve-se e a esquerda votou contra.

Com o duplo objectivo de atrair mais pessoas para o interior e de apoiar quem já ali reside, o CDS propôs medidas de discriminação positiva em IRS, transportes e portagens, educação e habitação. Era ainda proposta uma redução de 35% no IRS que era progressiva, podendo mesmo chegar aos 50% em três anos para os residentes dos concelhos do interior.

O CDS retomou ainda outras propostas já apresentadas no ano passado – e também chumbadas pela esquerda – para atrair investimento e reduzir o IRC (para 10%) para empresas instaladas no interior.

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