Todas as fronteiras são “artificiais e efémeras”

©Rúben Martín de Lucas
Fotogaleria
©Rúben Martín de Lucas

Durante um período contínuo de 24 horas, o fotógrafo espanhol Rúben Martín de Lucas é o único habitante de um autoproclamado micro-estado de 100 metros quadrados cujas linhas limítrofes estão muito bem definidas e muito mal justificadas. São “estados ridículos, absurdos, (…) que nos convidam a reflectir sobre a natureza artificial e efémera de todas as fronteiras”, pode ler-se na sinopse do projecto Repúblicas Mínimasvencedor do concurso Emergentes do Festival Internacional de Fotografia Encontros da Imagem. “As fronteiras são fruto do nosso medo e imaturidade enquanto espécie”, justifica Rúben no vídeo relativo ao projecto Stupid Borders, que é composto por várias séries fotográficas que visam questionar a ideia de nação. “Creio que um dia as fronteiras deixarão de existir e que as veremos como algo que fez parte do passado. Entretanto, decidi chamar a atenção para a nossa insensatez. Continuarei a criar repúblicas mínimas até que as fronteiras — ou eu — deixem de existir.”

©Rúben Martín de Lucas
©Rúben Martín de Lucas
©Rúben Martín de Lucas
©Rúben Martín de Lucas
©Rúben Martín de Lucas
©Rúben Martín de Lucas
©Rúben Martín de Lucas
©Rúben Martín de Lucas