Marks & Spencer no topo da lista das empresas britânicas que combatem escravatura

Grandes marcas na Grã-Bretanha e noutros países enfrentam uma pressão crescente por parte dos reguladores e dos consumidores para garantir que as suas operações e produtos não são contaminados pela escravatura moderna.

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Suzanne Plunkett/Reuters

A Marks & Spencer, a maior retalhista britânica, encabeça a lista das grandes empresas britânicas que se esforçam por combater a escratura moderna. Contudo, especialistas em trabalho apelam a que as cem maiores empresas do país sejam mais transparentes e liderem pelo exemplo a nível global.

Na lista, que avalia as empresas com base na conformidade com a lei anti-escravatura e as práticas dos direitos humanos, aparecem em segunda e em terceira posição a cadeia de supermercados Tesco e a tabaqueira British American Tobacco, respectivamente. Desde 2015 que as empresas da Grã-Bretanha com facturação acima dos 36 milhões de libras (41 milhões de euros) devem fazer uma declaração anual com as medidas que tomaram para identificar e combater o trabalho forçado nas suas cadeias de fornecimento.

Grandes marcas na Grã-Bretanha e noutros países enfrentam uma pressão crescente por parte dos reguladores e dos consumidores para garantir que as suas operações e produtos não são contaminados pela escravatura moderna.

"Por mais que involuntariamente, por meio de suas cadeias de fornecimento globais, as empresas são cúmplices (na escravatura moderna e nos abusos dos direitos humanos)", disse Shamir Ghumra, director do Building Research Establishment (BRE), que apoiou a realização deste ranking.

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