Só este ano a GNR auxiliou mais de 2500 migrantes

Neste momento, estão dois inspectores do SEF e 60 militares da GNR na Grécia.

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Miguel Manso

O ministro da Administração Interna visita nesta segunda-feira o contingente da Guarda Nacional Republicana (GNR) e do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) no porto de Pithagorios, na ilha de Samos, na Grécia, no âmbito da participação portuguesa na Frontex — Agência Europeia da Guarda de Fronteiras e Costeira.

Neste momento, a GNR tem 60 militares na Grécia. Na ilha de Samos, estão duas Forças da Unidade de Controlo Costeiro da Guarda. Esta unidade tem também uma força destacada na ilha de Kastellorizo. Cabe a essas forças patrulhar a fronteira marítima com a Turquia, para desencorajar a travessia de migrantes ou, quando já em águas gregas, acompanhá-los ou resgatar os que necessitam de auxílio. A GNR destacou também uma Força Thermo Vision Vehicle. Estes militares, com uma viatura e duas câmaras térmicas de visão nocturna, estão ali para detectar as embarcações.

O momento da visita do ministro não é um acaso. “A embarcação [Mar Egeu, adquirida com o co-financiamento comunitário do Fundo para a Segurança Interna] está a concluir a sua missão”, diz Eduardo Cabrita. “Eles estão em missão até final de Outubro.” Segundo informou o gabinete de ministro, só este ano a GNR “já resgatou e auxiliou em missões da Frontex mais de 2500 pessoas”. No decurso de acções de patrulhamento marítimo ao largo da Grécia foram resgatadas 331. E em patrulhamentos terrestres na Grécia, Bulgária e Espanha foram interceptados 2262 migrantes.

O SEF está no terreno a fazer entrevistas e controlo documental de pessoas nas fronteiras externas da UE. Nos últimos anos, destacou 659 peritos para operações da FRONTEX. Para este ano previa a participação de 56 elementos. Agora mesmo, estão dois inspectores.

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