Há oito candidatas ao título em Singapura

Sem Halep ou Serena, todas têm qualidade para serem favoritas no BNP Paribas WTA Finals.

Foto
Svitolina LUSA/WALLACE WOON

O último grande torneio feminino do ano arrancou neste domingo em Singapura, com as oito melhores (e disponíveis) tenistas do mundo a apresentarem credenciais suficientes para triunfarem. No entanto, o BNP Paribas WTA Finals regista duas ausências de vulto: Simona Halep, líder do ranking mundial, a recuperar de uma hérnia discal que a obrigou a concluir a época no final de Setembro; e Serena Williams que, embora distante dos lugares elegíveis (é a actual 15.ª do ranking), foi um das figuras do ano, ao atingir as finais de Wimbledon e Open dos EUA.

Assim, estão no Masters feminino todas as restantes melhores classificadas, com Angelique Kerber (2.ª WTA), Naomi Osaka (4.ª), Sloane Stephens (6.ª) e Kiki Bertens (9.ª) reunidas no Grupo Vermelho e Caroline Wozniacki (3.ª), Petra Kvitova (5.ª), Elina Svitolina (7.ª) e Karolina Pliskova (8.ª) a formarem o Grupo Branco, o primeiro a entrar em competição.

E foi Svitolina a assinar o resultado mais surpreendente da jornada inaugural, ao vencer, com um duplo 6-3, Kvitova, a jogadora presente em Singapura com mais títulos conquistados esta época (5) e que tinha ganho os 12 últimos sets que travou com esta adversária. “Joguei bem, bastante sólida do fundo do court e sempre a colocar pressão em Petra. Para mim, essa foi a chave”, resumiu a ucraniana de 24 anos, a mais nova do grupo.

Svitolina triunfou em três torneios este ano, todos até Maio, venceu somente dois encontros nos derradeiros três torneios em que entrou e só na semana passada teve a certeza de ser uma das eleitas para Singapura. Já Kvitova ganhou este evento em 2011 e é a jogadora que apresenta melhor registo diante das suas oponentes no Grupo Branco: 18 vitórias em 24 duelos.

Também Pliskova contrariou as previsões ao vencer Wozniacki, por 6-2, 6-4. A checa, derrotada nas meias-finais da edição do ano passado, precisamente por Wozniacki, anulou todos os 10 break-points que enfrentou para somar a sua primeira vitória sobre uma "top-5" desde Maio. “10 em 10! Penso que é a melhor estatística no meu serviço de sempre. Apenas tentei colocar primeiros serviços. Neste piso rápido, se tentarmos variar a velocidade, funciona bem”, admitiu Pliskova.

Para a dinamarquesa, que venceu o último torneio que jogou, em Pequim, onde conquistou o terceiro título da época, ainda se mantém a possibilidade de defender o título em Singapura, pois esta primeira fase é disputada no sistema de todas contra todas e ainda terá de defrontar Kvitova e Svitolina.

Sugerir correcção
Comentar