A Apple é a vida dele — e também pode ser a sua ruína

Leonhard Foeger/Reuters
Fotogaleria
Leonhard Foeger/Reuters

É provavelmente a maior colecção do mundo de computadores da Apple. Roland Borsky é um austríaco que acumulou cerca de 1.100 computadores, de todas as épocas, da célebre marca fundada por Steve Jobs. Mas a extensa colecção, que supera os 472 itens do Museu da Apple em Praga, está em risco… graças à própria Apple.

Desde da década de 1980, Roland sempre trabalhou em empresas de reparação de computadores da Apple. Foi nesta altura que iniciou a colecção, que acabou por lhe trazer alguns prejuízos para vida pessoal. “Tal como outras pessoas coleccionam carros e vivem numa casa pequena para comprá-los… também eu o faço", disse à Reuters, que o fotografou no seu escritório, actualmente atulhado de ecrãs de computador.

Como a colecção não cabe toda nesta sala, a grande maioria do material está arrumad num armazém. E aí está o problema. A abertura da primeira loja da Apple em Viena, no início do ano, reduziu o trabalho da empresa de Roland, ditando o seu encerramento. Além disso, como diz o próprio, as peças dos novos dispositivos da Apple são mais difíceis de substituir.

Desempregado, o austríaco de 53 anos não consegue suportar a renda do armazém e já tem uma dívida que ronda os 20/30 mil euros. Não perde a esperança que apareça alguém interessado em transpor a colecção para um museu. Apesar de algumas peças já terem estado em exposições temporárias, Roland gostava que encontrassem um lar permanente. Caso não aconteça, vai ter de se desfazer da colecção. "Eu ficaria contente se fosse simplesmente exposta em qualquer lugar para que as pessoas possam vê-la", disse. À Reuters, a Apple recusou-se comentar.

Leonhard Foeger/Reuters
Leonhard Foeger/Reuters
Leonhard Foeger/Reuters
Leonhard Foeger/Reuters
Leonhard Foeger/Reuters
Leonhard Foeger/Reuters
Leonhard Foeger/Reuters
Leonhard Foeger/Reuters
Leonhard Foeger/Reuters
Leonhard Foeger/Reuters
Leonhard Foeger/Reuters
Leonhard Foeger/Reuters
Leonhard Foeger/Reuters
Leonhard Foeger/Reuters
Leonhard Foeger/Reuters