Fãs fizeram fila para comprar álbum póstumo de Johnny Hallyday

Mon pays c'est l'amour é o 51.º disco da lenda do rock francês que morreu em Dezembro aos 74 anos.

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Mon pays c'est l'amour, o álbum póstumo de Johnny Hallyday, é o 51º do cantor que morreu em Dezembro de 2017 LUSA/YOAN VALAT
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Já era esperado que Mon pays c'est l'amour, o álbum póstumo de Johnny Hallyday, o 51.º da lenda do rock francês, vendesse bem. Afinal, foram postas à venda 800 mil cópias da primeira edição do disco, lançado esta sexta-feira, pouco menos de um ano após a morte do intérprete, a 5 de Dezembro de 2017, de cancro no pulmão. Segundo o jornal Le Figaro, à meia-noite de quinta para sexta-feira havia fãs que tinham passado 18 horas a fazer fila à porta da Fnac dos Champs-Élysées, em Paris, que abriu especialmente para a ocasião, tudo para conseguirem ser os primeiros a comprar uma das três edições do álbum: duas em CD, uma normal e outra de coleccionador, bem como uma em vinil.

A estação de rádio RTL France, que organizou audições do álbum em salas de cinema duas horas antes de este ser disponibilizado ao público, escreveu no Twitter que, mesmo antes de ter saído, o disco já era de platina, com 100 mil exemplares vendidos, tudo graças às pré-reservas.

Mon pays c'est l'amour, que viaja pelos mundos do rock, do rockabilly e dos blues por que Hallyday navegou ao longo dos seus quase 60 anos de carreira, não era suposto ter saído este mês. A Warner, editora de Hallyday desde 2005, queria ter editado o disco em Junho. Mas os dois primeiros filhos de Hallyday, Laura Smet e David Hallyday, atrasaram o lançamento, alegando que tinham direito de rever o álbum antes de sair, o que lhes foi negado pelos tribunais. Os dois foram deserdados pelo pai, já que no seu testamento, o cantor deixou tudo à sua quarta mulher e às filhas dos dois.

Nascido em Paris em 1943 com o nome Jean-Philippe Léo Smet, Hallyday lançou o primeiro álbum, Hello Johnny, em 1960, inspirado pelo rock'n'roll norte-americano de nomes como Elvis Presley, trazendo essa sonoridade para França. Ao longo das décadas seguintes tornou-se uma das maiores estrelas da música francesa, com mais de 110 milhões de álbuns vendidos, bem como uma das personalidades mais mediáticas do seu país. Também trabalhou em cinema, nomeadamente em filmes de Jean-Luc Godard ou Costa-Gravas.

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