António Costa: “Muita gente não acreditava que aqui estaríamos”

O primeiro-ministro admite que ainda não há uma solução para o aumento dos funcionários públicos.

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nuno ferreira santos

O primeiro-ministro foi esta terça-feira à noite apresentar as principais linhas do Orçamento do Estado aos deputados do PS e perante os camaradas de partido apenas apresentou cenários cor-de-rosa. Entre amigos, António Costa congratulou-se por este ser o “quarto e último” orçamento da legislatura.

“Sublinho que é o quarto e o último [orçamento], porque, quando aqui iniciámos esta legislatura, muita gente não acreditava que aqui estaríamos. E quem se habituou à governação anterior duvidava que só houvesse um orçamento por ano e não passasse a ser norma passar a haver um rectificativo a apresentar a cada ano”, disse logo a abrir a conversa com o Grupo Parlamentar do PS.

Num discurso à porta aberta, Costa foi desfiando as medidas que constam no documento e que, segundo o primeiro-ministro, “melhoram a vida das famílias” e das empresas. Contudo, nesse rol de medidas não revelou como será afinal o aumento salarial da função pública. “Iremos prosseguir o descongelamento das carreiras, repomos em funcionamento os mecanismos de atribuição de prémios e opções gestionárias e estamos a negociar com os sindicatos em que condições possa haver actualização dos salários”, disse sem mais referência ao assunto que valerá, de acordo com o ministro das Finanças, 50 milhões de euros.

As palavras que António Costa foi dizer aos deputados, ladeado na mesa por Pedro Nuno Santos, Carlos César, António Mendonça Mendes e Filipe Neto Brandão, foram quase tiradas a papel químico do que Mário Centeno disse de manhã na conferência de imprensa sobre o Orçamento. Em jeito de conclusão, para António Costa, “este é um orçamento que dá continuidade às boas políticas que têm permitido bons resultados” e com isso preparar o futuro.

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