Bozollo, o casulo onde reina a pizza italiana

Os sócios da pizzaria lisboeta apostaram numa cozinha feita com produtos italianos.

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Há uma esplanada que pode aproveitar enquanto os dias estão bons, há uma sala onde inúmeros candeeiros dominam os tectos trabalhados, há uma cozinha virada para o cliente com um balcão onde se pode comer. A pizzaria Bozzolo abriu em Maio, em Lisboa, numa zona que não é central, mas que apanha os clientes mais improváveis.

Situada em São Domingos de Benfica, à Bozzolo – que significa "casulo" em italiano – chegam os alunos do colégio vizinho, que comem uma pizza em tempo recorde, para regressarem às aulas; os doentes ou familiares do hospital em frente; os empregados de escritório dos prédios vizinhos; mas também os casais e os amigos que têm algo para celebrar – esses chegarão mais por volta da hora do jantar, assim como as famílias que vivem nas redondezas. Há ainda os adeptos que saem do estádio do Benfica e deixaram o carro ali por perto, descreve Mário Brito, um dos três sócios do restaurante.

Durante o dia, o sol entra pelas janelas rasgadas para um jardim interior, que fica entre os prédios e tem um pequeno lago; à noite os coloridos candeeiros dão o ambiente acolhedor ao espaço que foi pensado ao pormenor pelo decorador Yaroslav Galant, autor do Clube 39 do Estoril e do asiático Hanaya, em Lisboa.

Mário Brito andou pela comida asiática – no Sushic e no Hanaya –, pelo Canadá e regressou a Portugal com a ideia de fazer um restaurante italiano. “É um gosto pessoal”, confessa, acrescentando que é um tipo de cozinha que “abrange mais gente”. O que diferencia o seu espaço de outros é a aposta nos produtos italianos – “vem tudo de Itália”, garante –, da farinha para as pizzas às massas, passando pelos enchidos e os queijos.

A carta dos vinhos “não é vasta”, reconhece, mas tem vinhos de pequenos produtores do Alentejo, Dão e Douro; há ainda duas castas italianas, Chianti (tinto) e Pinot Grigio (branco), além dos Lambruscos. Existe também uma aposta nos cocktails – à mesa chega o que tem o nome da casa e que é feito de Prosecco e maracujá (1 litro, 19 euros).

Para entrada, Mário Brito propõe uma Caprese com tomate cherry, mozzarela de búfala DOP e manjericão (10 euros) e três saladas, uma de salmão fumado com ricota, croutons, cebolinho (14 euros), uma de frango com panceta crispy, croutons e pêra-abacate (13 euros) e outra de pêra e chèvre, nozes e mel (11 euros); vêm ainda algumas bruschettas (entre os 2 e os 5 euros).

O cliente pode optar pelas pastas, mas a aposta para a mesa dos jornalistas é nas pizzas, de massa fina e muito variadas, como a de Prosciutto Crudo com tomate, mozarella, prosciutto crudo di Parma 18 meses, rúcula e parmigiano reggiano 22 meses (18,50 euros) ou a Bozzolo com tomate, mozzarela, pancetta, rúcula e pecorino (16,50 euros).

A carta das sobremesas também anda pelos nomes tradicionais mas com um toque original, como acontece com a panna cotta que é de poejo (3,50 euros) ou o cheesecake de banana e leite condensado (4,80 euros), há ainda tiramisu (4,80 euros) ebBolo de mousse de chocolate com nozes (4,80 euros) e pizza de Nutela (6 euros), que pode vir acompanhada com uma bola de gelado (3,50 euros). Para cada uma das sobremesas há uma proposta de um digestivo como um limoncello (3,50 euros) ou um Grappa Chardonnay branco (4 euros), por exemplo.

A Fugas almoçou a convite do Restaurante Bozzolo

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