Vaticano
Visitas papais: quando a diplomacia veste branco e move montanhas
Nem sempre uma visita papal é apenas uma questão de fé, mas um instrumento para influenciar a política e a história.
O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, convidou esta semana o Papa Francisco a visitar Pyongyang. A confirmar-se, a visita pode tornar-se em mais um exemplo de diplomacia papal, em que a fé se mistura com a política.
A história das últimas décadas tem sido fértil em exemplos da intervenção dos líderes da Igreja Católica através das suas visitas: desde a deslocação de João Paulo II à então Polónia comunista, em 1979, à passagem de Francisco por Cuba, depois de o Papa ter mediado a reaproximação diplomática entre Havana e os Estados Unidos.
A expectativa agora é a de que uma possível visita do Papa Francisco à Coreia do Norte possa marcar mais um capítulo no processo gradual de abertura daquele país à comunidade internacional.