Hugo Teixeira nem pensava jogar e está na final

É o ‘outsider’ na Taça da Federação defrontando Vasco Alves hoje no match decisivo

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Hugo Teixeira confessou que nunca pensou chegar ao último 'match' em Ribagolfe © FILIPE GUERRA/GOLFTATTOO/FPG

Vasco Alves (Oporto) e Hugo Teixeira (CG Montado) defrontam-se hoje a partir das 9h na final na Taça da Federação Portuguesa de Golfe, no campo Ribagolfe 1. Hugo, de 20 anos, é a grande surpresa na Taça da Federação Portuguesa de Golfe, no campo Ribagolfe 1, depois de na manhã de segunda-feira ter batido o seu companheiro de clube Guilherme Oliva nos quartos-de-final por 4/2 e, de tarde, José Maria Cunha, de Miramar, por 2/1. A sua anterior melhor marca no torneio tinha sido os quartos-de-final em 2015. 

Vasco Alves © FILIPE GUERRA/GOLFTATTOO/FPG

“Eu nem estava à espera de vir jogar, estive um bocado longe dos torneios da FPG, mas no Nacional de Clubes tive boas sensações de voltar a jogar e toda a gente me dizia para entrar na Taça, porque normalmente sou bom jogador em match play, porque sou sempre certinho, estou sempre ali no meio e o jogo curto costuma estar afinado. Vinha com expectativas de quartos-de-final, mas nunca pensei que fosse jogar uma final”, disse Hugo Teixeira. 

Vasco Alves, internacional português de 18 anos, “arrisca-se” amanhã a ser um vencedor em toda a linha, já que lhe pertenceu o primeiro lugar na primeira fase da competição, em dois dias por pancadas. Hoje, no segundo dia de match play, eliminou dois companheiros das seleções nacionais, de Miramar, Daniel Rodrigues nos “quartos”, por 3/2; e Pedro Neves no 20.º buraco, o segundo do ‘play-off. 

“Tive claramente dois matches muito difíceis, frente a dois jogadores, que, além de adversários, são amigos, e que sabia que iam ossos duros de roer”, disse. “Sinto-me muito feliz, não estava nada à espera, não treinei muito estas duas semanas, vim aqui para fazer o melhor possivel, e talvez o facto de não ter treinado tanto tenha feito com que aceitasse melhor os erros. Para já tudo tem corrido bem, e para amanhã, é como o Mourinho dizia, as finais não se jogam, ganham-se.” 

Para Vasco Alves, o match frente a Pedro Neves, para as meias-finais, talvez tenha sido o melhor que já jogou. “Tenho ideia que fizemos duas ou três pancadas abaixo do par. Vinha a perder dois após 13 buracos e fiz birdies nos 14, 15 e 16, e empatámos os restantes a par. No play-off, começámos por empatar a birdie no 1, depois no 2 o Pedro falhou o putt de metro e meio para par.” 

 

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