China é dupla campeã olímpica de xadrez

Portugal teve uma prestação positiva na Geórgia, ao terminar o sector absoluto na 47.ª posição.

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Jornal Publico

A China venceu a 43.ª edição das Olimpíadas de xadrez, que se realizaram em Batumi, Geórgia, conquistando o ouro quer no sector absoluto, quer no feminino. Na última jornada, os Estados Unidos, detentores do troféu, e a China defrontavam-se no encontro do título, mas os quatro jogos terminaram empatados, o que permitiu à Rússia, que venceu a França, igualá-los, terminando os três com 18 pontos, relativos a oito vitórias, dois empates e uma derrota.

O critério de desempate utilizado acabaria por beneficiar os chineses, com os Estados Unidos a conquistarem a prata, encerrando o pódio a Rússia, que assim prolonga o seu jejum de títulos olímpicos. A quarta posição foi alcançada pela Polónia, com os mesmos 17 pontos da Inglaterra, ela que foi a grande sensação, tendo infligido a única derrota aos norte-americanos, e que liderou até à penúltima jornada, quando caiu perante a China.

Portugal, na prova absoluta, realizou uma prestação muito positiva, terminando na 47.ª posição, entre os 185 participantes, quando à partida era a 63.ª selecção do ranking. Do ponto de vista individual, destaque para o jovem David Martins, que foi o 12.º melhor quarto tabuleiro, obtendo sete pontos dos nove possíveis.

No sector feminino, a Rússia, que já não podia renovar o título, defrontava a China, líder isolada, na última ronda, enquanto a Ucrânia, com um ponto a menos, lutava com os Estados Unidos. As ucranianas venceriam contundentemente as norte-americanas, por 3-1, e ficaram a aguardar uma ajuda russa. E, num final dramático, a primeira tabuleiro chinesa, Wenjun Ju, venceria Alexander Kosteniuk, o que igualou o encontro e permitiu às chinesas beneficiarem, uma vez mais, de melhor sistema de desempate perante as ucranianas. A selecção da casa garantiu o bronze, com Portugal a terminar na 93.ª posição entre as 150 participantes.

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