Fenprof acusa Governo de assinar "declaração de guerra" contra os professores

Mário Nogueira referiu que é preciso que "o Governo pense se tem condições para continuar a governar o país".

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JOSÉ COELHO/LUSA

A aprovação do decreto-lei que define que os professores vão recuperar dois anos, nove meses e 18 dias do tempo de serviço congelado é uma "declaração de guerra" contra os docentes, acusa a Federação Nacional de Professores (Fenprof), considerando a medida ilegal.

O Governo aprovou nesta quinta-feira um decreto-lei que define que os professores vão recuperar dois anos, nove meses e 18 dias do tempo de serviço efectuado. Uma medida aprovada naquele que é o último dia de uma semana de greves dos docentes contra esta medida, que exigem a recuperação de nove anos, quatro meses e dois dias de serviço.

Em reacção à aprovação do decreto-lei em Conselho de Ministros, o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, acusou o Governo de avançar com "uma declaração de guerra contra os professores", ao não reconhecer a totalidade do tempo de serviço contabilizado na progressão de carreira dos docentes.

A decisão confirma "a prepotência e a inflexibilidade" do Governo, vincou, considerando que o decreto-lei hoje aprovado "é ilegal".

Mário Nogueira referiu que é preciso que "o Governo pense se tem condições para continuar a governar o país".

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