As imagens dos mais de 80 elefantes mortos num “frenesim de caça-furtiva”

REUTERS/Siphiwe Sibeko

Fotogaleria

REUTERS/Siphiwe Sibeko

Encontraram-nos enquanto sobrevoavam Mababe, no Botswana — mortos e sem as presas. No início de Setembro, os conservacionistas denunciaram a descoberta de 87 elefantes abatidos na área de Mababe, só nos últimos meses. A organização não-governamental Elephants Without Borders disse "que nunca viu tantos elefantes mortos numa único inspecção aérea". Num só voo terão avistado 48 cadáveres, junto a um conhecido santuário da espécie no Delta do Okavango, diz o New York Times. Duas semanas após a denúncia, o Departamento de Vida Selvagem botswano refutou o relatório que punha a culpa nos caçadores-furtivos, alegando que a "maior parte dos animais morreu de causas naturais". Os responsáveis botswanos disseram ainda que só encontraram 19 carcaças e que alguns dos animais não tinham os dentes porque é permitido ao governo removê-los e ficar com eles, caso os elefantes morram de causas naturais.

O aumento do abate ilegal destes animais coincide com a recente decisão de desarmar as unidades de combate à caça furtiva, sem qualquer justificação da parte do governo recentemente liderado pelo presidente Mokgweetsi Masisi. As carcaças dos elefantes foram encontradas durante um levantamento aéreo que decorre desde Abril até Outubro.

O país africano era conhecido como "uma santuário para elefantes" e alberga 130 mil exemplares, mais de um terço da população de elefantes africanos, de acordo com o censo mais recente que também acusa um decréscimo de 15 por cento no número de animais, entre 2010 e 2016. A organização que os protege diz que os números divulgados são preocupantes e sinal de um "frenesim de caça-furtiva" na área.

<p>REUTERS/Siphiwe Sibeko</p>

REUTERS/Siphiwe Sibeko

<p>REUTERS/Siphiwe Sibeko</p>

REUTERS/Siphiwe Sibeko

<p>REUTERS/Siphiwe Sibeko</p>

REUTERS/Siphiwe Sibeko

<p>REUTERS/Siphiwe Sibeko</p>

REUTERS/Siphiwe Sibeko

<p>REUTERS/Siphiwe Sibeko</p>

REUTERS/Siphiwe Sibeko

<p>REUTERS/Siphiwe Sibeko</p>

REUTERS/Siphiwe Sibeko

<p>REUTERS/Siphiwe Sibeko</p>

REUTERS/Siphiwe Sibeko

<p>REUTERS/Siphiwe Sibeko</p>

REUTERS/Siphiwe Sibeko

<p>REUTERS/Siphiwe Sibeko</p>

REUTERS/Siphiwe Sibeko

<p>REUTERS/Siphiwe Sibeko</p>

REUTERS/Siphiwe Sibeko

<p>REUTERS/Siphiwe Sibeko</p>

REUTERS/Siphiwe Sibeko

<p>REUTERS/Siphiwe Sibeko</p>

REUTERS/Siphiwe Sibeko

<p>REUTERS/Siphiwe Sibeko</p>

REUTERS/Siphiwe Sibeko