O V&A saiu de Londres e foi até à Escócia

A sucursal em Dundee do museu de artes decorativas e design abriu ao público no dia 15 de Setembro, após mais de uma década a ser preparado.

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O museu, desenhado pelo japonês Kengo Kuma

Há mais de uma década que o Victoria & Albert Museum, a instituição londrina dedicado às artes decorativas e ao design, está a tentar abrir a sua primeira sucursal fora de Londres, mais propriamente em Dundee, a cidade escocesa a uma hora de comboio de Edimburgo. Primeiro era para ter aberto as portas em 2014, mas devido à falta de financiamento para os 80 milhões de libras (quase 90 milhões de euros) que acabou por custar o edifício à beira do Rio Tay, que é alusivo à construção naval, foi sendo sucessivamente adiado. O museu, desenhado pelo japonês Kengo Kuma, o primeiro do arquitecto no Reino Unido, está finalmente em funcionamento desde sábado.

Está lá parte do acervo do V&A com ligação à Escócia, como uma camisola em técnica de malha ?Ilha Fair, uma pistola feita pelo armeiro do século XVIII Alexander Campbell, uma lareira desenhada por Robert Adam, arquitecto e designer também setecentista, um par de botas Hunter ou uma escultura de Eduardo Paolozzi. Tal como, por agora, o vestido desenhado pela escocesa Trisha Biggar que Natalie Portman usou na segunda prequela de Star Wars, Episódio II - O Ataque dos Clones, um empréstimo do Lucas Museum  of  Narrative  Art.

A entrada na galeria principal é grátis, com algumas mostras temporárias a serem pagas. Por agora, há três exposições para ver. Duas são grátis, a da galeria principal, chamada Scottish Design Galleries e uma feita especificamente para o espaço por Ciara Phillips, artista de Glasglow, para ver até Setembro de 2020. Por fim, já paga, Ocean Liners: Speed and Style centra-se no design e na forma como barcos para viagens transatlânticas “se tornaram um dos mais poderosos e admirados símbolos da modernidade do século XX” e dura até Fevereiro do próximo ano.

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